SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – “Isabella: O Caso Nardoni”, que a Netflix estreia nesta quinta-feira (17) retrata o crime famoso, que ganhou atenção nacional. Sufocada pela madrasta e jogada da janela de um apartamento em São Paulo pelo próprio pai, Isabella Nardoni deve permanecer na memória brasileira, se depender de Cláudio Manoel, que dirige a produção.
“A ideia é manter o caso na memória, mesmo. Foi uma coisa marcante. Todo mundo que viveu aquela época se lembra, mas de muita coisa já não se recorda mais”, disse em entrevista à reportagem.
Antes da estreia, veja o que é preciso relembrar para assistir ao documentário.
O CASO DE ISABELLA
Isabella Nardoni, na época com cinco anos, foi jogada pela janela de um apartamento do edifício London, em São Paulo, na noite de março de 2008. De acordo com a investigação, a menina foi agredida e, após Alexandre e Jatobá concluírem que ela estava morta, arremessada.
ALEXANDRE NARDONI, O PAI
Alexandre Nardoni, pai de Isabella, cumpre pena desde 2008 pelo assassinato da filha na penitenciária Dr. José Augusto César Salgado, a “P2 de Tremembé”.
Em 2019, ao cumprir 11 dos mais de 30 anos a que foi condenado, progrediu para o regime semiaberto, em que pode trabalhar fora da prisão durante os dias da semana e deixar o presídio em cinco oportunidades ao longo do ano, em datas comemorativas.
ANNA CAROLINA JATOBÁ, A MADRASTA
Anna Carolina Jatobá cumpre sua pena de mais de 26 anos na penitenciária Santa Maria Eufrásia Pelletier, a P1 feminina de Tremembé. Progrediu para o regime semiaberto em 2017 e, em seu teste de progressão, afirmou que é inocente.
ANA CAROLINA OLIVEIRA, A MÃE QUE PERDEU A FILHA
Ana Carolina Oliveira, mãe de Isabella, é uma das pessoas ouvidas pelo documentário. Ao UOL, ela disse que relutou, em certo ponto, em participar do documentário. Se, por um lado, queria contar a história que marcou tanta gente e preservar a memória da filha, por outro, se preocupou em como isso afetaria seus filhos.
“Tenho um filho de sete anos que sabe que tem uma irmã mais velha, mas não sabe a realidade dos fatos. Aí eu desisti, mas depois voltei atrás. O meu propósito em aceitar fazer parte desse projeto foi que essa história e tantas outras que não foram contadas não sejam esquecidas”, afirmou.
Redação / Folhapress