Aniversário de Elba Ramalho: vida, obra e maiores sucessos

Hoje é aniversário de mais um grande nome da música popular brasileira: a multiartista Elba Ramalho!

A cantora, compositora, atriz e multi-instrumentista paraibana, que completa 72 anos neste 17 de agosto, vendeu mais de 10 milhões de discos e consagrou diversos sucessos em sua voz, ao longo dos seus quase de 45 anos de carreira fonográfica.

Por isso, no dia de hoje, nós preparamos uma matéria especial com a trajetória completa da artista, passando por diversos momentos importantes de sua vida e obra. Aproveite!

Elba Ramalho | Foto: Divulgação/Site Oficial

Elba Ramalho

O início de tudo e as primeiras bandas femininas

Elba Ramalho nasceu em Conceição, na Paraíba, em 1951 e, aos 11 anos, mudou-se para Campina Grande. 

Até os dias de hoje, na Festa de São João da cidade – considerada a maior do mundo e realizada anualmente em Campina Grande – a presença da artista é tradicional e seu show é o mais esperado todo ano.

Aos 14 anos, Elba participou de um grupo criado durante as suas aulas de literatura, o Coral Falado Manuel Bandeira, que fazia encenações híbridas da poética nacional e internacional, misturando música, dança e teatro.

Ainda na escola, entrou para uma banda de rock de garotas, formadas com influências da Jovem Guarda, chamada As Brasas. No conjunto, Elba Ramalho tocou primeiro guitarra e depois bateria.

O pai de Elba não queria que ela trabalhasse com arte e, para afastá-la da música e do teatro, mandou-a – junto com uma de suas irmãs – para morar em um pensionato e fazer os últimos anos de colégio na capital, João Pessoa.

Mas o amor de Elba pela arte era tanto, que nada conseguiria afastá-la de sua missão. Em João Pessoa, ela formou um novo conjunto de meninas: as Golden Girls.

O Teatro

No ano seguinte, 1968, Elba Ramalho atuou em uma montagem da peça Morte Vida Severina, de João Cabral de Melo Neto, e se apresentou em Campina Grande, João Pessoa, Recife e no Rio de Janeiro.

Neste mesmo ano, a artista participou ativamente de apresentações dos Corais Falados Manuel Bandeira e Cecília Meireles, em festivais de poesia e folclore nas cidades do Rio de Janeiro e Brasília. Compostos por 30 jovens, os Corais apresentam o programa Nordeste 68 – Poesia e Povo.

Em 1969, Elba voltou para Campina Grande para terminar o último ano da escola e atuou no show musical Corais: Poesia e Tempo, que é uma retrospectiva dos quatro anos de apresentações do grupo de Coral Falado. O grupo se apresentou também no Rio de Janeiro.

Logo o grupo cresceu, saiu do ambiente escolar e se transformou na Fundação Artístico-Cultural Manuel Bandeira, a FACMA. A instituição foi subdividida em departamentos e Elba tornou-se a diretora do Departamento Cênico-musical.

Pela FACMA, Elba Ramalho atuou na peça Diálogo das Carmelitas, de Georges Bernanos, que estreou em Campina Grande e depois viajou por João Pessoa, Recife e Salvador. Em 1971, apresentaram-se no VI Festival Nacional de Teatro de Estudantes, no Rio de Janeiro.

A arte sempre falando mais alto

Nesta mesma época, por pressão da família, Elba iniciou a faculdade de Direito, mas logo desistiu. Depois, iniciou também nos cursos de Economia e de Sociologia, mas não concluiu nenhum deles. Não adiantava mesmo fugir da sua real paixão e do desejo de ser artista, coisa que Elba Ramalho já era há muito tempo!

Ainda em 1971, ela atuou e fez a direção musical da peça De Como Casar Com Uma Herdeira Rica ou Como Se Fazer Um Bom Enterro, de Vital Santos, que chegou a participar do III Festival de Teatro de São José do Rio Preto/SP.

Em 1972, Elba trabalhou como recepcionista no Museu de Arte de Campina Grande e , ao mesmo tempo, protagonizou a peça O Ministro do Supremo, de Armando Gonzaga.

Pela FACMA, participou da organização do Festival Campinense de Música Popular Brasileira e, na terceira edição, concorreu – e venceu, para a sua surpresa! – com sua canção Ou Coisa Parecida, parceria sua com o amigo Zezé Duarte.

No mesmo ano, Elba apresentou a peça Uma Cena Para Dois Povos, de Figueiredo Agra, no Teatro Palácio da Foz, em Lisboa; na Casa do Brasil, em Madri; e em algumas cidades nordestinas.

Em 1973, viajou com o espetáculo Morte e Vida Severina por todo o Nordeste e até o autor, João Cabral de Melo Neto assistiu a peça.

A música chegando com mais força e a mudança para o Rio de Janeiro

Ainda em 1973, Elba Ramalho concorreu com duas composições próprias no IV Festival Campinense de Música Popular: Canto em Punho e Joana (parceria com Adalmir Braga), que se classificam em segundo e terceiro lugar, respectivamente.

Nessa época, a artista começou a trabalhar com produção de shows em Campina Grande e, ao trabalhar como produtora do grupo Quinteto Violado, se apresentou a eles como atriz e também cantora. No ano seguinte, a banda precisou de uma atriz que cantasse para o seu espetáculo musical A Feira

Elba aceitou o convite para fazer parte do espetáculo e o grupo se apresentou no Rio de Janeiro. A atriz, cantora, compositora e produtora, então com 22 anos, passou a viver na cidade. Quando a temporada de A Feira acabou e o Quinteto Violado deixou a cidade,  Elba Ramalho resolveu ficar e se inserir ainda mais no meio artístico.

Passou, então, a integrar a companhia Chegança, do diretor Luiz Mendonça, com quem apresentou o espetáculo Viva o Cordão Encantado, em Vitória.

Sua estreia no Rio aconteceu na peça Lampião no Inferno, de Jairo Lima, no ano de 1975. No mesmo ano, Elba apresentou em São Paulo, o musical infantil Dorotéia, a Bruxinha Rebelde, de Eliseu Miranda, e a comédia musical Viva o Cordão Encarnado, de Luiz Marinho, com a qual foi indicada ao prêmio de Atriz Revelação, pela Associação de Críticos de São Paulo.

Em 1976, estreou no Teatro Experimental Cacilda Becker/RJ, a comédia musical Canção de Fogo, de Jairo Lima, e viajou pelo Brasil com a peça. Quando passou por Campina Grande, fez um show voz e violão no  Festival de Inverno de Campina Grande e se apresentou com o grupo teatral no Teatro Severino Cabral, mesmo palco em que iniciou sua carreira com a FACMA.

Em 1977, Elba integrou – por dois meses e como corista – a Tropicana’s Band, banda de ritmos latinos que se apresentava na Discotèque Tropicana, boate inaugurada por Nelson Motta, no Rio de Janeiro.

No mesmo ano, participou da montagem da peça infantil Dom Quixote de La Mancha e de A incrível História de Pedro Bacamarte, de Vital Paulino Filho. Também atuou nos filmes Morte e Vida Severina, de Zelito Viana, e Trem Fantasma, de Alain Fresnot.

Em 1978, cansada do teatro e da falta de dinheiro, Elba Ramalho partiu para o nordeste e apresentou o show voz & violão Baião de 2, com os amigos Geraldo Azevedo – em Campina Grande e Recife – e Tadeu Mathias – em Caruaru e João Pessoa.

No mesmo ano, a artista fez, no Rio de Janeiro, vocal de apoio para o show de estreia de Zé Ramalho, seu primo, e se apresentou com ele em uma temporada por São Paulo e interior. 

O primeiro álbum de Elba e a Ópera do Malandro

Foi neste momento que Elba Ramalho assinou contrato com a sua primeira gravadora e foi convidada para gravar o seu primeiro disco, que seria lançado no ano seguinte.

Ainda em 1978, a artista também atuou no musical Ópera do Malandro, de Chico Buarque, com o qual foi indicada ao Troféu Mambembe de Teatro, como Melhor Atriz.

A canção O Meu Amor, que Elba cantava em dueto com Marieta Severo no espetáculo, entrou para o 14º álbum de Chico, marcando a estreia de Elba em disco como cantora. As duas atrizes também apresentam o número musical no especial de Chico para a TV Bandeirantes.

No mesmo ano, Elba participou da montagem do recital de canções Teatro do Ornitorrinco canta Brecht e Weill e da peça infantil Os Saltimbancos, adaptação de Chico Buarque do texto de Sergio Bardotti.

Ave de Prata

Em 1979, Elba Ramalho lançou o seu primeiro disco, Ave de Prata, que conta com grandes sucessos como:

  • a faixa título (de Zé Ramalho);
  • Canta Coração (Geraldo Azevedo e Carlos Fernando);
  • Não Sonho Mais (de Chico Buarque);
  • e O Dia do Criador (de Walter Franco). 

O disco tem inúmeras participações especiais de grandes artistas atuando como músicos, como é o caso de:

  • Dominguinhos;
  • Lulu Santos;
  • Jackson do Pandeiro;
  • Vinícius Cantuária;
  • Francis Hime;
  • Sivuca e Amelinha;
  • além de Zé Ramalho;
  • e Geraldo Azevedo.

No mesmo ano, Elba participou da peça O Fado e a Sina de Mateus e Catirina, de Benjamin Santos; do filme República dos Assassinos, que tem como tema musical Não Sonho Mais, dueto de Elba e Chico Buarque; e do especial de comédia O Morto do Encantado Saúda o Povo, Morre e Pede Passagem, de Oduvaldo Vianna Filho.

Cada vez mais destaque: Bate Coração!

Ainda em 1979, a cantora se apresentou na última fase eliminatória e na final do Festival 79 da MPB – É Preciso Cantar, da TV Tupi, com a canção América, de Cláudio Lucci.

Em 1979, Elba viaja para Angola, junto com Chico Buarque, Martinho da Vila, D. Ivone Lara, Clara Nunes e outros artistas e participa – a convite do governo local – de uma temporada de shows no festival Kalunga, a Voz do Brasil.

Capim do Vale

Em 1980, a cantora lançou o seu segundo álbum: Capim do Vale, com canções de compositores nordestinos antigos e contemporâneos, apresentando um repertório regional, como:

  • Espiral do Tempo (Geraldo Azevedo e Carlos Fernando);
  • Banquete de Signos (Zé Ramalho);
  • Caldeirão dos Mitos (Bráulio Tavares);
  • Porto da Saudade (Alceu Valença);
  • Imbalança (Luiz Gonzaga e Zé Dantas);
  • e a faixa título (de Sivuca e Paulinho Tapajós).

No mesmo ano, junto com Geraldo Azevedo e Vital Farias, Elba Ramalho iniciou a turnê do Projeto Pixinguinha.

Elba

Em 1981, participou do filme Prova de Fogo, de Marco Altberg, e lançou o seu terceiro álbum: Elba. Destaques, nesse disco, para as canções:

  • Temporal (Bráulio Tavares e Fabá);
  • Cajuína (Caetano Veloso);
  • O Pedido (Elomar);
  • e Dona dos Teus Olhos (Humberto Teixeira).

Neste mesmo ano, Elba estava no palco cantando Banquete de Signos, quando no show de 1º de Maio no Riocentro, houve um atentado à bomba feito por militares.

Também em 1981, Elba cantou pela primeira vez na Noite Brasileira do Montreux Jazz Festival, ao lado de Moraes Moreira e Toquinho. A apresentação virou disco e trouxe, na voz de Elba, as canções:

  • Baião (Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira);
  • Tudo Azul (Tadeu Mathias;
  •  e a primeira gravação, ao vivo, de Bate Coração (Cecéu), xote que colocou Elba Ramalho definitivamente em evidência nacional.

No fim deste mesmo ano, foi ao ar pela TV Globo o especial Morte e Vida Severina, em que Elba participou como atriz. O programa fez um sucesso imenso, chegando a ganhar o Emmy Awards e o Prêmio Ondas.

Em 1982, Elba apresenta-se no festival Horizonte 82, em Berlim, com Clara Nunes, Hermeto Pascoal e Sivuca. No mesmo ano, também fez shows na Holanda e na Itália.

Disco de ouro e título de estrela

Alegria

Ainda em 1982, a cantora lançou o álbum Alegria, que vendeu mais de 300 mil cópias, e lhe rendeu o primeiro disco de ouro da carreira, emplacando nas paradas de sucesso – além de Bate Coração:

  • Amor com Café (Cecéu);
  • No Som da Sanfona (Jackson do Pandeiro);
  • Essa Alegria (Caboclinhos) (de Lula Queiroga);
  • Chego Já (de Alceu Valença);
  • Sete Cantigas Para Voar (de Vital Farias);
  • e Menina do Lido (de Geraldo Azevedo e Carlos Fernando, gravada em dueto com Geraldo). 

No mesmo ano, Elba fez um espetáculo de apresentação deste disco – como fez com todos os anteriores, sempre muito teatrais e elogiados pela crítica. Mas este, em especial, trouxe à Elba a condição de uma das maiores estrelas da música popular brasileira.

No mesmo ano, a cantora já participou da série Grandes Nomes, da TV Globo, ao lado de Alceu Valença, e também de outros especiais televisivos.

Coração Brasileiro

Em 1983, é a vez do disco Coração Brasileiro, que fez imenso sucesso, popularizando ainda mais o nome de Elba nacionalmente. Entre as principais canções, um dos maiores sucessos de sua carreira: a canção Banho de Cheiro, de Carlos Fernando. Outros grandes sucessos do disco são:

  • o clássico xote Ai Que Saudade de Ocê (Vital Farias);
  • o xaxado Toque de Fole (Bastinho Calixto e Ana Paula);
  • a toada Canção da Despedida (de Geraldo Azevedo e Geraldo Vandré);
  • e Vida e Carnaval (Moraes Moreira e Aroldo).

O disco ainda conta com a participação de Chico Buarque, na faixa Se Eu Fosse o Teu Patrão — composta por ele para a peça A Ópera do Malandro. O trabalho consagrou definitivamente a cantora, conquistou discos de ouro e platina e foi lançado também internacionalmente. O espetáculo do disco foi aclamado pelo público e pela crítica.

Neste mesmo ano, Elba ganhou especiais sobre o disco na TV Globo e na TV Cultura e fez uma turnê em Israel. 

Versatilidade na música e na vida

Do Jeito Que a Gente Gosta

Em 1984, artista atuou e cantou no filme Para Viver Um Grande Amor, de Miguel Faria Jr e lançou o disco Do Jeito Que a Gente Gosta, com grande versatilidade de ritmos nordestinos como:

  • os forró da faixa-título (Severo e Jaguar) e Forró do Poeirão (Cecéu);
  • os frevos Moreno de Ouro (Carlos Fernando e Geraldo Amaral) e Energia (Lula Queiroga);
  • e o maracatu Toque de Amor (João Lira e José Rocha).

Encerrando o disco em tom de protesto, estava a provocativa Nordeste Independente (Imagine o Brasil), de Bráulio Tavares e Ivanildo Vilanova, sucesso gravado ao vivo no espetáculo do disco anterior, mas que teve a execução pública proibida pela censura na época do lançamento do disco.  

No mesmo ano, Elba fez shows no Japão, em Cuba e nos EUA e se apresentou pela primeira vez em sua terra natal: Conceição do Piancó.

Fogo na Mistura

Em 1985, Elba se apresentou na primeira edição do Rock in Rio, fez show em Portugal e Paris e lançou o LP Fogo na Mistura, que trouxe uma das canções mais importantes de toda a sua carreira: De Volta pro Aconchego, de Dominguinhos e Nando Cordel.

O disco foi lançado em um período de efervescência política no Brasil, graças à campanha pelas Diretas Já, processo iniciado no ano anterior, e que atingiu o ponto máximo quando Tancredo Neves foi eleito para presidente.

Elba se engajou nessa campanha e participou de diversos atos em prol da liberdade política e artística. Isto se reflete em letras politizadas como a da faixa-título (de Sergio Natureza e Tunai) e o frevo Pátria Amada (de Carlos Fernando).

Ainda em 1985, Elba dividiu com Luiz Gonzaga, Dominguinhos, Belchior e Tom Zé o show Luar do Sertão, parte integrante do projeto comemorativo dos 20 anos de carreira de Gilberto Gil, 20 Anos Luz.

Remexer

Em 1986, Elba participou do filme Ópera do Malandro, de Ruy Guerra; voltou ao Montreux Jazz Festival e lançou o álbum Remexer, em que mergulhou em novos ritmos e tendências, como na faixa título – de Luiz Caldas e Carlinhos Brown –  que evoca a lambada, ou nas baladas românticas Sonho De Uma Noite de Verão (Dominguinhos e Jorge Mautner) e Chorando e Cantando (Fausto Nilo e Geraldo Azevedo).

Também são desse álbum:

  • Forró Temperado (Cecéu);
  • Odilê Odilá (João Bosco e Martinho da Vila);
  • Sai da Frente (Gonzaguinha);
  • e Só Se For a Dois (Cazuza e Rogério Meanda).

 

Mais sucessos consagrados e importância de Luiz Gonzaga

Também em 1986, Elba participou do show em comemoração aos 50 anos de carreira de Luiz Gonzaga – o Rei do Baião, ritmo que a influenciou durante toda a carreira – dividindo o palco com Gonzaguinha, Fagner, Alcione, Alceu Valença, Dominguinhos e outros artistas.

Elba

Em 1987, a cantora lançou o disco Elba, do qual também participou da produção e que traz entre os principais sucessos, o forró Folia Brasileira (Nando Cordel) e as baladas românticas:

  • Vem Ficar Comigo (Dominguinhos e Nando Cordel);
  • Lembrando Você (Sérgio Souto e Moacyr Luz);
  • Corcel na Tempestade (Almir Guineto e Adalto Magalha);
  • e Da Mesa Para a Cama (Cecéu).

Fruto

Em 1988, Elba Ramalho se apresentou na primeira edição do Brazilian Day, em Nova York e lançou o LP Fruto, com os sucessos:

  • Palavra de Mulher – composta por Chico Buarque em 1985, para a peça A Ópera do Malandro;
  • Estrela Grande (Caetano Veloso);
  • Doida (de Nando Cordel);
  • e Luã (de Maurício Mattar e Geraldo Azevedo), em homenagem ao seu primeiro filho, Luã, com Maurício.

Popular Brasileira

Em 1989, foi a vez de Popular Brasileira, LP que originou um dos espetáculos de maior sucesso da carreira de Elba (com direção de Jorge Fernando) e resultou em um novo disco: seu primeiro álbum ao vivo. Entre os sucessos:

  • a faixa título (Moraes Moreira e Fred Góes);
  • o forró Jogo de Cintura;
  • a lambada Vê Estrelas (ambas de Nando Cordel);
  • e A Roda do Tempo (de Lenine e Bráulio Tavares).

No disco ao vivo, ainda entram os sucessos Ouro Puro (Cecílio Nena e César Rossini) e Las Muchachas de Copacabana (Chico Buarque).

Ainda neste ano, Elba participou de um show coletivo em Exu/PE, em comemoração ao aniversário de Luiz Gonzaga, recém-falecido, grande influência e incentivador da  sua carreira.

Em 1990, Elba participou do filme Lambada, de Giandomenico Curi, fez shows em Portugal e nos EUA e foi premiada no Prêmio Sharp (neste e em vários anos seguintes).

Em 1991, a artista cantou no segundo Rock in Rio e no 1º Festival de Música Latino-Americana de Caracas, na Venezuela.

Felicidade Urgente

No mesmo ano, lançou o disco Felicidade Urgente, com produção de Nelson Motta e participações especiais de:

  • Cláudio Zoli, na faixa título (em parceria com Ronaldo Lobato Santos);
  • de Lulu Santos, na faixa Vida (de Roger Kedyh e Maria Juçá);
  • de Djavan em Ventos do Norte (dele mesmo);
  • e de Sandra Sá e Carlinhos Brown, em Maré Dendê (de Brown).

O disco também conta com as canções Morena de Angola (de Chico Buarque) e É D’Oxum (de Gerônimo e Vevé Calazans).

Elba produtora e ainda mais internacional

Encanto

Em 1992, é a vez de Encanto, produzido pela própria cantora, com um repertório de forrós e canções românticas, que conta com a participação especial de Margareth Menezes, na faixa Cidadão (de Moraes Moreira e Capinan).

Também conta com os sucessos:

  • Dúvida (Luiz Gonzaga e Domingos Ramos);
  • São João na Estrada (Moraes Moreira);
  • Caminhos do Coração (Gonzaguinha);
  • Miragem do Porto (Lenine e Bráulio Bessa);
  • e Amor de Índio (de Beto Guedes e Ronaldo Bastos). 

Neste mesmo ano, a cantora fez uma turnê internacional e passou pela França, Portugal, Inglaterra, Alemanha, Itália e Uruguai, além da Espanha e Suíça.

Em 1993, é inaugurado em Campina Grande o Teatro Elba Ramalho, sede definitiva da Fundação Artístico-Cultural Manuel Bandeira (FACMA).

Devora-me

No mesmo ano, Elba cantou pela segunda vez no Brazilian Day e lançou o disco Devora-me, gravado em Porto Rico e com forte influência da música baiana e latina, com destaque para a canção Coração da Gente (de Nando Cordel e João Wash), que foi abertura da novela global Tropicaliente. Elba teve diversas canções em trilhas de novelas durante toda a sua carreira.

Outras canções de destaque do disco são:

  • Porto Seguro (Durval Lelys);
  • Magalenha (Carlinhos Brown);
  • Eu Sou o Carnaval (Moraes Moreira);
  • além de versões de músicas caribenhas como Devora-me Outra Vez (de Palmer Hernandez, versão de Fausto Nilo). 

No mesmo ano, foi lançada a coletânea O Grande Forró de Elba Ramalho, uma seleção de canções já lançadas em discos anteriores da cantora, com duas faixas inéditas: Chegadinho e Eu Quero Meu Amor, ambas do compositor Assião.

Em 1994, Elba cantou pela primeira vez no carnaval de Salvador, comandando o trio Bróder, e como convidada de Daniela Mercury no trio dos Internacionais. No mesmo ano apresentou-se em Cabo Verde.

Paisagem

Em 1995, lançou o disco Paisagem, com destaque para as canções:

  • Paisagem na Janela (de Lô Borges e Fernando Brant);
  • Caranguejo Dance (de Moraes Moreira, que também participou do disco como músico);
  • e Eu Quero é Botar Meu Bloco na Rua (de Sérgio Sampaio), em duas versões: uma em forró/frevo e a outra em ska/pop.

No mesmo ano, foi inaugurado em Caruaru/PE o Centro de Exposições Elba Ramalho, criado pelo fã e amigo da cantora Adenildo Batista. Lá, estão expostos vários objetos de Elba, dentre fotos, figurinos e prêmios.

O Grande Encontro e mais sucessos

O Grande Encontro

Em 1996, Elba Ramalho estreou o show de imenso sucesso nacional, O Grande Encontro, ao lado de Alceu Valença, Geraldo Azevedo e Zé Ramalho. O encontro virou disco, trazendo clássicos da MPB e da música nordestina, e vendeu mais de um milhão de cópias. 

Entre as principais canções na voz de Elba, estão os sucessos:

  • Sabiá (Luiz Gonzaga e Zé Dantas – em que os quatro artistas cantam juntos);
  • Dia Branco (Geraldo Azevedo e Renato Rocha – que Elba canta sozinha);
  • Chão de Giz (de Zé Ramalho – que canta junto com Elba);
  • A Prosa Impúrpura do Caicó (de Chico César);
  • Tesoura do Desejo (de Alceu Valença – que canta junto com Elba);
  • e Frevo Mulher (de Zé Ramalho, em que cantam os quatro juntos).

Leão do Norte

No mesmo ano, Elba Ramalho lançou o disco Leão do Norte, que vendeu mais de 300 mil cópias, exaltando a cultura nordestina – principalmente a pernambucana. A faixa título, de Lenine e Paulo César Pinheiro, tem a participação de Lenine e anos depois fez muito sucesso na voz do cantor.

Além dela, as canções:

  • Canoeiro (Dorival Caymmi);
  • Treze de Dezembro (Luiz Gonzaga, Zé Dantas e Gilberto Gil);
  • e Béradêro (Chico César).

Baioque

Em 1997, Elba lança o disco Baioque, com vários grandes sucessos da MPB e cujo título se origina de uma canção de Chico Buarque, que faz uma abreviatura de “baião” com “roque”. Outras canções importantes do disco são:

  • Ciranda da Rosa Vermelha (de Alceu Valença);
  • Zanzibar (Armandinho Macedo e Fausto Nilo);
  • Relampiano (Lenine e Moska);
  • Paralelas (Belchior);
  • Vamos Fugir (Gilberto Gil e Liminha);
  • S.O.S (Raul Seixas);
  • Vila do Sossego (Zé Ramalho);
  • e os frevos Eu Também Quero Beijar (Pepeu Gomes) e Chão da Praça (Moraes Moreira e Fausto Nilo).

Voz em Marte e O Grande Encontro 2

No mesmo ano, a NASA enviou para Marte a nave-robô Pathfinder, e usou a gravação de Elba e Jair Rodrigues da canção Coisinha do Pai (de Jorge Aragão, Almir Guineto e Luiz Carlos) para despertar o robô. 

Ainda em 1997, Elba participou da novela Mandacaru, da TV Manchete, e lançou o segundo volume do projeto O Grande Encontro, desta vez em estúdio e sem Alceu Valença. Entre as principais canções para as quais Elba emprestou a sua voz, estão os sucessos:

  • Disparada (Geraldo Vandré e Théo de Barros);
  • Bicho de 7 Cabeças II (Geraldo Azevedo, Zé Ramalho e Renato Rocha);
  • Canta Coração (Geraldo Azevedo e Carlos Fernando);
  • e Saga da Asa Branca: Asa Branca / A Volta da Asa Branca (de Luiz Gonzaga com parceiros), além de outras canções já consagradas pela cantora.

Flor da Paraíba

Em 1998, Elba Ramalho lançou o álbum Flor da Paraíba, trazendo algumas regravações e canções inéditas de compositores nordestinos, priorizando canções no estilo do forró. O título do álbum é inspirado em uma dedicatória feita pelo cantor e compositor Caetano Veloso, quando Elba acabara de chegar ao Rio de Janeiro para despontar no meio musical. 

Entre as principais canções:

  • Tum, Tum, Tum (Cristóvão Alencar e Mu Monteiro);
  • Lavadeira do Rio (Lenine e Bráulio Tavares);
  • Paraíba Meu Amor (Chico César);
  • São Xangô Menino (Carlinhos Brown);
  • e Zé Esteves (Caetano Veloso).

Elba Convida, produz, desfila…  

Em 1999, Elba iniciou – em Trancoso/BA – o projeto Elba Convida, que nasceu dos encontros promovidos por ela durante as férias de verão, quando costuma convidar amigos para passar uma temporada em sua casa de praia

A primeira a participar foi Cássia Eller. Inicialmente, o dinheiro arrecadado com as apresentações era destinado a auxiliar a população local. Anos mais tarde, Elba passou a dividi-lo com a sua ONG Bate Coração.

No mesmo ano, a cantora desfilou pela primeira vez como Madrinha de Bateria, na Escola de Samba Vila Isabel, que – naquele ano – apresentou o enredo: João Pessoa, onde o sol brilha mais cedo.

Ainda em 1999, Elba produziu o disco Marinês e sua gente – 50 anos de forró, para reverenciar e resgatar uma de suas maiores influências musicais: a cantora pernambucana conhecida como a Rainha do Xaxado.  

Solar

Em 1999, Elba Ramalho também comemorou 20 anos de carreira, com o álbum duplo Solar: sendo um disco de estúdio e outro ao vivo, gravado durante os festejos juninos na Concha Acústica do Teatro Castro Alves, em Salvador, e também no Montreux Jazz Festival Suíça, em que voltou a se apresentar naquele ano.

Entre regravações de antigos sucessos e canções inéditas, estão:

  • A Palo Seco (Belchior);
  • Retrato da Vida (de Djavan e Dominguinhos, com participação do sanfoneiro, grande parceiro de Elba);
  • Forró do Xenhenhém (Cecéu);
  • Avôhai (Zé Ramalho);
  • Pagode Russo (Luiz Gonzaga e João Silva);
  • e Olha Pro Céu (Luiz Gonzaga e José Fernandes).

O disco também tem participações de Nana Caymmi, Margareth Menezes e Lenine.

O Grande Encontro 3, Rock in Rio e a parceria com Dominguinhos

O Grande Encontro 3

Em 2000, Elba fez uma temporada de shows pela Europa e lançou – mais uma vez, com seus parceiros Zé Ramalho e Geraldo Azevedo –  O Grande Encontro 3, com a participação de Lenine, Belchior e Moraes Moreira, e que também foi lançado em DVD. 

Entre as canções:

  • Táxi Lunar (Geraldo Azevedo, Zé Ramalho e Alceu Valença);
  • Frisson (Tunai e Sérgio Natureza);
  • Lá e Cá (Lenine e Sérgio Natureza);
  • Petrolina – Juazeiro (Jorge de Altinho);
  • e A Vida do Viajante (Luiz Gonzaga e Hervé Cordovil).

Cirandeira

Em 2001, Elba e Zé Ramalho fizeram um show histórico no Rock in Rio 3, homenageando Raul Seixas. No mesmo ano, a cantora lançou e produziu o disco Cirandeira, com forrós, xotes e baiões. Entre os sucessos:

  • a faixa título (Lenine);
  • Patativa (Vicente Celestino);
  • Alma Nua (Zeca Baleiro);
  • e Entre o Céu e o Mar (Roger Henri e Dudu Falcão);
  • além da canção em que também é compositora, Estrela Soberana, parceria com Geraldo Azevedo

Elba canta Luiz

Em 2002, é a vez o disco Elba canta Luiz, dividindo a produção com Dominguinhos. Em dezembro daquele ano, Gonzagão completaria 90 anos. O álbum também virou DVD e disco ao vivo no ano seguinte, trazendo canções consagradas do Rei do Baião como:

  • O Xote das Meninas e Vem Morena (com Zé Dantas);
  • Asa Branca, Assum Preto e Qui Nem Jiló (com Humberto Teixeira);
  • além de Luar do Sertão (de Catulo da Paixão Cearense e João Pernambucano).

No mesmo ano, Elba atuou como o Anjo da Anunciação no Auto de Deus, encenação da Paixão de Cristo em João Pessoa.

Em 2003, a cantora fundou, no Rio de Janeiro, uma ONG com o objetivo de ajudar na adoção de crianças, a Associação Beneficente Bate Coração. Elba adotou três filhas ao longo de sua vida. 

Elba e Dominguinhos

Em 2005, ela lançou o disco Elba e Dominguinhos, indicado ao Grammy Latino na categoria Melhor Álbum de Raízes Brasileiras. Entre as canções, todas de Dominguinhos:

  • Rio de Sonho (parceria com Wally Bianchi);
  • Tenho Sede e Eu Só Quero Um Xodó (parcerias com Anastácia);
  • Lamento Sertanejo (com Gilberto Gil);
  • Vem Ficar Comigo e Gostoso Demais (com Nando Cordel);
  • e Pedras Que Cantam (com Fausto Nilo).

Grammys Latinos e mais feitos

No mesmo ano, Elba foi empossada na Academia Feminina de Letras e Artes da Paraíba e cantou em Macau, na China. 

Em 2006, a cantora puxou o trio Expresso 2222, de Gilberto Gil, no carnaval de Salvador e cantou em Berlim, durante a Copa da Alemanha.

Qual O Assunto Que Mais Lhe Interessa?

Em 2007, lançou o álbum independente Qual O Assunto Que Mais Lhe Interessa?, que coloca em discussão temas que ocupam os noticiários e questionam a contemporaneidade; dos nordestinos habituais – frevo, boi maranhense, ciranda, xote – ao samba. 

Entre as canções:

  • Noite Severina (Lula Queiroga e Pedro Luís);
  • Rua da Passagem (Lenine e Arnaldo Antunes);
  • A Dança das Borboletas (Zé Ramalho e Alceu Valença);
  • Ave Anjos Angeli (Jorge Ben Jor);
  • Amplidão (Chico César);
  • e Tempos Quase Modernos (Qual o Assunto Que Mais Lhe Interessa?) (de Roberto Mendes e Capinan, com participação especial de Gabriel, O Pensador).

O disco, venceu o Grammy Latino de 2008, na categoria Melhor Álbum de Raízes Brasileiras: Regional e Tropical e dá origem ao DVD Raízes e Antenas, no mesmo ano, um misto de documentário e registros ao vivo.

No mesmo ano, se apresenta novamente no Montreux Jazz Festival e de lá, segue para a Alemanha e Portugal.

Balaio de Amor

Em 2009, Elba comemorou seus 30 anos de carreira com o disco Balaio de Amor. Entre as canções:

  • Recado (Cezinha e Fábio Simões);
  • Seu Aconchego (Terezinha do Acordeon e Júnior Vieira);
  • e Quem É Você (Jorge de Altinho).

O disco também ganhou o Grammy Latino na categoria Melhor Álbum de Raízes Brasileiras: Regional e Tropical. 

Em 2010, a artista lançou o disco e DVD Marco Zero Ao Vivo, gravado na Praça Rio Branco, conhecida popularmente como Marco Zero, em Recife. Entre as canções, muitas já consagradas em sua voz durante os anos de carreira, além de:

  • Anunciação e Morena Tropicana (Alceu Valença);
  • Queixa (Caetano Veloso);
  • Admirável Gado Novo (Zé Ramalho);
  • e Espumas ao Vento (Accioly Neto). 

O disco foi indicado ao Grammy Latino.

São João Carioca

Em 2012, Elba Ramalho lançou o CD e DVD São João Carioca, gravado durante o  show com Gilberto Gil, no São João do Rio, na Quinta da Boa Vista, em que recebem os amigos Caetano Veloso, Dominguinhos, Geraldo Azevedo e Alcione. O disco conta com vários sucessos das consagradas carreiras dos dois artistas.

Vambora Lá Dançar

Em 2013, foi a vez do disco Vambora Lá Dançar, também indicado ao Grammy Latino. Entre as canções:

  • Frevo Meio Envergonhado (Monique Kessous);
  • Quando Fecho os Olhos (Chico César e Carlos Rennó);
  • Mucuripe (Fagner e Belchior);
  • e Onde Deus Possa Me Ouvir (Vander Lee).

No mesmo ano, Elba fez uma participação na novela Flor do Caribe, da TV Globo. Além de atuar, interpretava as músicas Minha Vida é Te Amar e Deitar e Rolar.  Ainda em 2013, a paraibana cantou na quinta edição do Rock’n Rio.

Uma carreira que não pára

Do Meu Olhar Pra Fora

Em 2015, Elba Ramalho lançou o álbum Do Meu Olhar Pra Fora, produzido por seu filho, Luã, e por Yuri Queiroga. No disco, ela mergulhou em um universo mais pop e contemporâneo.

A temática central do álbum veio de É o Que Me Interessa, canção composta por Lenine e Dudu Falcão, que é uma das preferidas de Elba. A partir dela, a cantora resolveu então gravar tudo aquilo que a interessava. O título do álbum também é um verso extraído dessa canção.

Entre as canções do disco estão:

  • Risoflora (de Chico Science);
  • Ser Livre (de Arlindo Cruz e Jessé da Silva);
  • Só pra Lembrar (Zélia Duncan e Dani Black);
  • e Patchuli (de Chico César e com participação do cantor);
  • além de um fado composto por Dominguinhos e Fausto Nilo, com participação da cantora portuguesa Carminho: Nos Ares de Lisboa / Passarinho Enganador.

Cordas, Gonzaga e Afins

No mesmo ano, Elba apresentou-se novamente em Angola e lançou o CD e DVD Cordas, Gonzaga e Afins, que mescla canções de Luiz Gonzaga com arranjos regionalistas e clássicos, textos da literatura nordestina e sucessos de parceiros musicais de Elba Ramalho, como Lenine, Dominguinhos, Alceu Valença, Zé Ramalho e Chico César. 

O disco ainda contou com as participações especiais do percussionista Naná Vasconcelos e do cantor Marcelo Jeneci e foi indicado ao Grammy Latino.

O Grande Encontro Vol. IV

Em 2016, a cantora lançou o CD e DVD O Grande Encontro, quarta edição do show, desta vez acompanhada de Alceu Valença e Geraldo Azevedo.

Comemorando 20 anos do primeiro Grande Encontro, o trio relembra canções consagradas dos outros discos. Elba, Alceu e Geraldo se apresentam no Rock in Rio do ano seguinte.

Em 2017, a paraibana foi escolhida para ser a homenageada no desfile de carnaval da Escola de Samba Tom Maior, de São Paulo, com o enredo Elba Ramalho canta em oração o folclore do nordeste. Toque sanfoneiro forró, frevo e xaxado.

Eu Sou o Caminho

No mesmo ano, lançou o disco Eu Sou o Caminho. Entre as canções:

  • Girassol da Caverna (Lula Queiroga, com participação de Ney Matogrosso);
  • Oxente (Marcelo Jeneci e Chico César);
  • Além da Última Estrela (Dominguinhos e Fausto Nilo);
  • e O Mundo (de André Abujamra, com a participação de Roberta Sá, Lucy Alves e Maria Gadú).

Em 2018, Elba lançou – em São Paulo – o trio elétrico Frevo Mulher, no Parque do Ibirapuera. Em Recife, bateu seu recorde em tempo de desfile no Galo da Madrugada: sete horas e meia.

O Ouro do Pó da Estrada

No mesmo ano, lançou – em todas as plataformas digitais – o álbum O Ouro do Pó da Estrada. Entre as canções: O Terço (Roberto e Erasmo Carlos) e Ave-Maria (Franz Schubert).

O disco foi indicado ao Grammy Latino, na categoria Melhor Álbum de Raízes Brasileiras – Regional e Tropical.

Eu e Vocês

Em 2020, Elba Ramalho lançou Eu e Vocês, trabalho gravado durante a quarentena por conta da pandemia de Covid-19. Foi o seu primeiro disco lançado exclusivamente em formato digital. Seu filho e suas três filhas fizeram uma participação especial na canção título.

Festa

Em 2021, a cantora lançou – ao lado do cearense Fagner – o álbum Festa, um tributo a Luiz Gonzaga, que traz sucessos consagrados do Rei do Baião, já tão homenageado por ambos os artistas, que se encontram pela primeira vez em álbum.

Elba Ramalho no Maior São João do Mundo

Em 2022, foi a vez do mais recente lançamento de Elba, que não pára: o álbum ao vivo, Elba Ramalho no Maior São João do Mundo, gravado em Campina Grande, na Paraíba, com grandes sucessos de São João, já consagrados na voz da paraibana.

Neste mesmo ano, Elba Ramalho fez um show histórico no nosso Festival Novabrasil 2022, que aconteceu no Sambódromo do Anhembi, em São Paulo. Confira um trecho!

E escute também o Acervo MPB Elba Ramalho, um podcast exclusivo e original da Novabrasil, em que contamos a história da vida e obra de grandes nomes da música popular brasileira em formato de audiobiografias. Uma verdadeira enciclopédia da nossa música!

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