Caraguatatuba e São Sebastião registram novos casos de gripe aviária

Créditos: Divulgação/Prefeitura de Santos

Caraguatatuba e São Sebastião registraram novos casos de gripe aviária em animais silvestres. Com os novos casos confirmados pelo Ministério da Agricultura e Pecuária, o Litoral Norte de São Paulo já soma seis casos da doença, todos registrados em pássaros.

De acordo com o Ministério, o caso de Caraguatatuba foi registrado uma ave da espécie trinta-réis-real, já o de São Sebastião é uma ave trinta-réis-de-bando. São espécies diferentes que podem contrair e espalhar o vírus.

Além dos dois novos casos, ambas cidades já tinham um caso confirmado cada uma e Ubatuba possui dois casos registrado este ano. Ilhabela não possui nenhum caso da doença.

Saiba mais sobre a gripe aviária

Com novos casos aparecendo no Brasil e no mundo, manchetes na maioria de jornais do mundo, resolvi escrever este pequeno artigo para tentar elucidar nossos leitores. Doença conhecida a muito tempo, foi diagnosticada pela primeira vez na Itália, em 1878, como Praga Aviária. Em 1955 o vírus foi isolado e identificado com influenza A aviário.

A ocorrência da gripe aviária em humanos, causada pelo vírus H5N1, só foi relatada pela primeira vez em 1997, em Hong Kong. Esta contaminação em humanos se repetiu na Ásia e na Europa nos anos seguintes. A doença não é muito comum em humanos, apenas quando existe um contato muito próximo entre, uma ave doente e uma pessoa, até hoje aproximadamente 1000 casos no mundo com mortalidade alta, aproximadamente 50 por cento.

Já a contaminação do ser humano infectado por ave para outra pessoa é extremamente raro. A gripe aviária é causada por um vírus classificado com orthomixovirus do grupo A, tipo aviário. Há três grupos de vírus de influenza A,B e C. Estes três grupos ocorrem em humanos. Apenas o grupo A infecta diferentes espécies, animais e humanos.

 

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