A proposta é inovadora: “reprogramar” geneticamente as células de defesa do paciente para que elas reconheçam e combatam alguns tipos de câncer de sangue, como linfoma e leucemia linfoide aguda. Essa é a principal linha de pesquisa do Núcleo de Terapia Celular Avançada (Nucel), na Cidade Universitária (SP), e do Núcleo de Terapia Avançada (Nutera), em Ribeirão Preto (SP).
O Nucel foi inaugurado nesta terça-feira, em uma cerimônia com presença do governador Rodrigo Garcia (PSDB) na USP, zona oeste da cidade.
O programa estadual de terapias avançadas celular e gênica para o tratamento de doenças oncológicas e genéticas é desenvolvido pelo Instituto Butantan, a USP, o Hemocentro de Ribeirão Preto, o HC de São Paulo, o HC de Campinas, e supervisão da Secretaria de Ciência, Pesquisa e Desenvolvimento em Saúde do Estado. “O estado que foi o inovador na vacina continuará sendo inovador agora no combate ao câncer”, afirmou Garcia durante o evento.
A terapia celular, ou uso do células sistema imunológico do próprio paciente para tratar o câncer, já é utilizada em vários países. O desafio é superar os custos de produção que podem chegar a R$ 2 milhões por aplicação em cada paciente.
Da Redação