Na fila do SUS para um transplante, Faustão já fez campanha de doação de órgãos

RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – Fausto Silva, 73, entrou na fila do SUS para um transplante de coração. Internado no hospital Albert Einstein, desde o dia 5 de agosto, o apresentador foi diagnosticado com insuficiência cardíaca e agora aguarda por um doador compatível. No ano passado, Faustão chegou a fazer uma campanha de conscientização para estimular a doações de órgãos ao lado do médico, que cuida da sua saúde.

“Esse é o professor Fernando Bacal, responsável pelos transplantes do Einstein e Incor. Veio aqui ao nosso pedido para que a gente usasse esse tempo para conscientizar, cada vez mais, da importância da doação de órgãos”, apresentou Faustão, no quadro Direto com o Doutor da atração na Band.

Bacal esclareceu dúvidas sobre a cirurgia, as indicações e a recuperação de pessoas transplantadas. Faustão então destacou que mais de 40 mil pessoas na atualidade esperam por órgãos. “Esse número é bastante importante para que todo mundo pense bastante e, principalmente, tome uma decisão dessa importância, de ser essencial. Se você pode, depois da morte, fazer o bem. Se você é saudável, servir de vida para uma outra pessoa, que nem te conhece, mas com certeza essa pessoa vai te agradecer pelo resto da vida e rezar por você”.

Confira a nota oficial do Hospital Albert Einstein sobre o estado de saúde de Faustão divulgada neste domingo (20). Segundo o comunicado, Faustão se encontra sob cuidados intensivos e está em diálise necessitando de medicamentos para ajudar na força de bombeamento do coração.

“Em 05 de agosto, Fausto Silva deu entrada no Hospital Israelita Albert Einstein para tratamento de insuficiência cardíaca, condição que vem sendo acompanhada desde 2020.

Ele encontra-se sob cuidados intensivos e, em virtude do agravamento do quadro, há indicação para transplante cardíaco. O paciente está em diálise e necessitando de medicamentos para ajudar na força de bombeamento do coração.

Fausto Silva já foi incluído na fila única de transplantes, regida pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, que leva em consideração, para definição da priorização, o tempo de espera, a tipagem sanguínea e a gravidade do caso.

Dr. Fernando Bacal, cardiologista do Hospital Israelita Albert Einstein

Dr. Miguel Cendorogio Neto, Diretor Médico e Serviços Hospitalares do Hospital Israelita Albert Einstein”.

Redação / Folhapress

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