Hospital dos Estivadores de Santos vai ganhar mais leitos

Créditos: Divulgação/Prefeitura de Santos

O Complexo Hospitalar dos Estivadores (CHE) de Santos vai ganhar um importante reforço. O Governo de São Paulo anunciou que o número de leitos no local será ampliado dentro de um ano. O número total será de 190 em 2024, aumentando a oferta para pacientes da cidade.

O secretário de Saúde de Santos, Adriano Catapreta recebeu nesta semana o titular da pasta do Estado, Eleuses Paiva e houve o pedido para que mais 40 novos leitos SUS fossem abertos no Hospital dos Estivadores. Com os novos leitos, a capacidade do Complexo Hospitalar dos Estivadores vai passar dos atuais 151 para 190 leitos, entre UTI neonatal, UTI clínica-cirúrgica e enfermaria.

Segundo a prefeitura, o pleito também foi feito pela equipe técnica do hospital, cujas instalações estão prontas para a ampliação, mas é necessário aumentar o valor do custeio. Atualmente, o custeio mensal do Estivadores é de R$ 9.906.000,00, sendo R$ 4.036.656,51 oriundos do Município, R$ 4,5 mi do Estado e R$ 1.369.331,94 do governo federal.

De acordo com Eleuses, a Baixada Santista deverá ter 350 novos leitos em 1 ano, sendo 140 na cidade de Santos.

“Os hospitais de Bertioga e Peruíbe devem ficar prontos no primeiro semestre de 2024. As discussões com a Beneficência, Estivadores e Santa Casa devem evoluir mais rapidamente. Na Beneficência Portuguesa e Santa Casa os leitos devem ser inaugurados até o final deste ano. O Estivadores terá uma repactuação com o governo do Estado para o início de 2024”, explicou.

Pertencente ao município de Santos, o Hospital dos Estivadores tem caráter regional ao atender munícipes das demais cidades da Baixada Santista e até de outras regiões, por meio de um quantitativo de vagas regulado pelo Estado via Central de Regulação de Ofertas de Serviços de Saúde (Cross). 

A maternidade do hospital é porta aberta para qualquer gestante que queira ganhar o bebê nas modernas instalações, além de ser referência para as gestações de alto risco. Atualmente, o índice de nascidos no CHE cujas famílias moram em outras cidades é de cerca de 50%. 

“Hoje, o CHE é um hospital de referência para gestações de alto risco, cirurgia vascular e tratamento cirúrgico para endometriose. Vislumbro uma grande vocação para a realização de outros procedimentos de alta complexidade”, afirmou Adriano Catapreta. 

A médica coordenadora de Neonatologia do CHE, Teresa Maria Lopes de Oliveira Uras Belém, destaca a importância da abertura dos novos leitos no hospital, devido à alta taxa de ocupação observada. Considerando apenas a UTI neonatal, a média de ocupação em 2023 é de 135%. 

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