O apresentador Fausto Silva, 73, foi extubado na manhã desta terça-feira (29) e respira sem auxílio de aparelhos, segundo boletim divulgado pelo Hospital Israelita Albert Einstein. Ele passou por um transplante de coração no domingo (27), uma cirurgia que durou cerca de 2h30.
Segundo o hospital, Faustão está consciente, conversa normalmente e apresenta boa função do coração. Ele segue na UTI (Unidade de Terapia Intensiva).
O boletim é assinado por Fernando Bacal, cardiologista, Fábio Antônio Gaiotto, cirurgião cardiovascular, e Miguel Cendoroglo Neto, diretor médico e Serviços Hospitalares do hospital.
Na segunda-feira (28), ele estava sedado e respirando com auxílio de ventilação mecânica na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) após o transplante de coração.
A equipe médica afirmou no domingo que o “procedimento foi realizado com sucesso e Fausto Silva permanece na UTI, pois as próximas horas são importantes para acompanhamento da adaptação do órgão e controle de rejeição”.
O apresentador contou com uma combinação de fatores técnicos para receber o novo coração, de acordo com a explicação da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo sobre o procedimento.
Ainda de madrugada, a Central de Transplantes do Estado de São Paulo realizou a oferta de um coração à equipe transplantadora responsável por Faustão. Após avaliação, os médicos aceitaram o órgão e iniciaram a captação e implante.
A seleção gerada para esse coração, por meio do sistema informatizado de gerenciamento do sistema estadual de transplantes, trouxe 12 pacientes que atendiam aos requisitos.
Entre os potenciais receptores, quatro tinham prioridade devido à gravidade das suas condições de saúde. O apresentador ocupava a segunda posição nesta seleção.
A equipe transplantadora do paciente que ocupava a primeira posição decidiu pela recusa do órgão e, desta forma, a oferta seguiu para o segundo paciente, que era Faustão. Recusas podem ocorrer devido a potenciais incompatibilidades entre receptor e doador.
O tempo de espera por um transplante de coração, para possíveis receptores do grupo sanguíneo B, é de um a três meses, mas em casos prioritários esse tempo é reduzido devido à iminente condição de morte do potencial receptor.
Redação / Folhapress