Prefeitura de Roca Sales, no RS, pede para moradores se abrigarem no telhado

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – A Prefeitura de Roca Sales, no Rio Grande do Sul, pediu aos moradores na madrugada desta terça-feira (5) para subirem no telhado enquanto a ajuda do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil não chega.

Pelo menos quatro pessoas morreram por causa das fortes chuvas que atingem o estado do Rio Grande do Sul.

O QUE FOI DITO

O comunicado publicado no Instagram diz que a ajuda só viria agora pela manhã e, por isso, seria necessário que os moradores subissem no telhado.

Às 22h, o nível das águas do Rio Taquari chegou a quase 22 metros, com uma elevação de 1,3m em 1h, disse a prefeitura no Instagram.

Pela manhã desta terça-feira (5), a prefeitura postou outro pedido de ajuda. “Atenção governantes e equipes de socorro! Roca Sales precisa de ajuda! Inúmeras famílias clamando por socorro, nossa cidade precisa de assistência agora!”.

A toda população! Nesse momento desesperado, bombeiros e defesa civil não estão dando conta de auxiliar a todos que necessitam. Pedimos que quem consiga suba nos telhados e se agasalhe, o auxílio profissional do estado só virá nas primeiras horas da manhã. Quem tiver barcos que possa auxiliar quem necessita, pedimos encarecidamente que ajude quem precisa nesse momento.

Prefeitura de Roca Sales, em comunicado no Instagram

O CICLONE

Um ciclone extratropical está se formando no oeste do Rio Grande do Sul desde a madrugada de segunda-feira (4). Segundo o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), os estados de Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul também devem sentir os efeitos do fenômeno, que provocará uma frente fria.

O alerta vermelho, que indica “grande perigo”, se limita a parte do estado do Rio Grande do Sul. As áreas afetadas incluem as cidades de Porto Alegre, Canoas, Novo Hamburgo, Caxias do Sul, Santa Cruz do Sul, Santa Maria, Passo Fundo, entre outras.

O aviso é válido até 18h desta terça e destaca para riscos de chuva superior a 60 mm/h ou acima de 100 mm/dia, com grande risco de grandes alagamentos e transbordamentos de rios, além de deslizamentos de encostas.

Já o alerta laranja, que significa “perigo”, está no restante do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e parte do Paraná. Entre os riscos potenciais apontados pelo instituto, estão: ventos intensos entre 60 e100 km/h, chuva entre 30 e 60 mm/h ou 50 e 100 mm/dia, e queda de granizo.

Além disso, há também risco de alagamentos, queda de árvores, corte de energia elétrica e estragos em plantações na região.

Por fim, o alerta amarelo, de “perigo potencial”, se estende por parte do Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul. São Paulo está entre as cidades que podem ser atingidas pela tempestade.

Os riscos potenciais para o alerta são: chuva entre 20 e 30 mm/h ou até 50 mm/dia, ventos intensos entre 40 e 60 km/h e queda de granizo. Nesse caso, há baixo risco de corte de energia elétrica e de alagamentos.

O QUE FAZER DURANTE TEMPESTADES

O Inmet orienta que a população das áreas afetadas por tempestades desligue aparelhos elétricos, observe alteração nas encostas, permaneça em local abrigado, proteja seus pertences da água envoltos em sacos plásticos em caso de inundação e, por fim, busque mais informações junto à Defesa Civil (telefone 199) e ao Corpo de Bombeiros (telefone 193).

Redação / Folhapress

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