BELÉM, PA (UOL/FOLHAPRESS) – A seleção brasileira volta ao Mangueirão após 12 anos e encontra um estádio completamente diferente.
O Mangueirão passou por uma reforma de dois anos e contou com investimento de R$ 500 milhões.
O estádio paraense teve capacidade real aumentada de 35 para 50 mil pessoas. A capacidade antes da reforma era de 45 mil, mas por medidas de segurança só havia 35 mil lugares disponíveis. Agora, com a reforma das cadeiras e problemas de estrutura resolvidos, o Mangueirão comporta 50 mil.
Cerca de 45 mil ingressos foram disponibilizados para a partida entre Brasil e Bolívia nesta sexta-feira (8), às 21h45, e esgotaram em poucas horas. O jogo é válido pela primeira rodada das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026. A capacidade restante será ocupada por autoridades e convidados.
A última vez do Brasil em Belém foi em 2011, numa vitória por 2 a 0 sobre a Argentina no superclássico.
O QUE MAIS MUDOU NO ESTÁDIO
O estádio não recebia reforma considerável há 20 anos e foi todo remodelado.
A arena conta agora com o gramado “bermuda celebration”, o mesmo de estádios modernos como a Arena MRV. O novo Mangueirão não recebeu jogos nas últimas semanas para preservar o palco do jogo da seleção.
O Mangueirão ganhou nova pintura, sistema de som e iluminação, academia, substituição de assentos para cadeiras retráteis que formam a bandeira do Pará, 12 rampas, estacionamento para 9 mil carros, estruturas metálicas na cobertura, 535 câmeras de monitoramento e pista de atletismo.
Outra novidade foi a criação de acomodações sensoriais para pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e outras deficiências.
FUTURO
O Pará espera que a partida entre Brasil e Bolíiva mostre que o Mangueirão está pronto para outros grandes eventos.
As autoridades paraenses querem candidatar o Mangueirão para finais únicas da Supercopa do Brasil, Recopa Sul-Americana e até Libertadores e Sul-Americana.
A maior expectativa é recolocar o Pará na rota dos grandes eventos esportivos, para coroar essa grande obra do novo Mangueirão, e não poderia ser mais especial do que na estreia da seleção nas eliminatórias da Copa do Mundo. Isso credencia o Mangueirão para outras competições do mesmo nível
Ricardo Gluck Paul, presidente da Federação Paraense de Futebol.
LUCAS MUSETTI PERAZOLLI / Folhapress