Na última sexta-feira (1º/9) teve mais uma edição do programa Reitoria no Campus de Ribeirão Preto, com a participação de dirigentes da administração central da USP, gestores do campus e representantes de docentes, funcionários e alunos, reunidos na Faculdade de Direito (FDRP).
Para o presidente do Conselho Gestor do campus local, Marcelo Mulato, essa é “uma iniciativa importante e inovadora, tanto para essa gestão como para as que virão, pois é um aprendizado e, ao evoluir, permite dar voz à comunidade, além de valorizar a representação de todas as categorias”. O presidente do Conselho também lembrou que essa é uma oportunidade de discutir questões locais e as demandas enviadas que foram incorporadas na programação. “Se faltar algum assunto, o Conselho Gestor do campus estará disponível para recebê-las e servir de canal de diálogo”, lembrou.
Após as falas da vice-reitora Maria Arminda do Nascimento Arruda, sobre a contratação de docentes e servidores técnico-administrativos, e as do reitor, Carlos Alberto Carlotti Junior, sobre os desafios da USP na mudança no sistema de financiamento das universidades públicas estaduais, (leia fala do reitor aqui), Léa Assed Bezerra da Silva, prefeita do campus de Ribeirão Preto, apresentou os dados relativos aos investimentos no campus e as demandas ainda existentes.
Segundo a prefeita, foram investidos mais de R$7 milhões em infraestrutura e melhorias de forma geral e outros cerca de R$17 milhões em obras e aquisições ainda estão em andamento, o que soma mais de R$25 milhões.
Entre as obras já finalizadas, a professora destacou as reformas e melhorias nas moradias estudantis, de graduação e pós-graduação, e na infraestrutura para atender o aluno estrangeiro, que passaram de R$1,5 milhão.
A melhoria em sistemas elétrico e de incêndio na Creche Carochinha e no prédio da Prefeitura do campus, os investimentos nos reservatórios de captação de água já existentes e na construção de um novo e, ainda, a substituição da rede de esgoto da Rua Clóvis Vieira somaram cerca de R$2,5 milhões e também estão entre as obras finalizadas.
Léa ainda apresentou as reformas concluídas no Centro de Educação Física, Esportes e Recreação (Cefer), a implantação das catracas eletrônicas no Restaurante Central, instalação dos totens de identificação dos prédios, construção da bacia de contenção de água pluvial na rotatória central, melhoria da rede de fibra ótica e revitalização da iluminação pública, num total de cerca de R$3,3 milhões.
Obras em andamento
Sobre as obras em andamento, a prefeita apresentou reformas, construções e modernizações que passam de R$17 milhões em investimentos. Entre elas, a Biblioteca Central com sua nova configuração, totalmente reformada e modernizada, inclusive do mobiliário e microcomputadores, e que deve ser entregue ainda este ano, com investimentos de quase R$8 milhões.
A reforma do Ginásio de Esportes, a iluminação do campo de futebol, adequação do prédio e colocação de gradil no Parque Aquático do Cefer também estão em andamento. E, ainda, construção de muros, reformas de calçadas e das fundações de sete imóveis, tudo a um custo de cerca de mais de R$5 milhões.
Salões de refeições mais próximos das Unidades
Os investimentos nas moradias estudantis continuam, com reforma de telhados na Vila Estudantil e em caixas d’água. Para os alunos, a professora Léa ainda falou da construção do Centro de Vivência e salões de refeições, num custo de cerca de R$1,0 milhão.
Falou também sobre a obra dos salões de refeições que serão instalados na Rua Clóvis Vieira, entre a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, o Departamento de Música e o prédio do Ciclo Básico da Faculdade de Medicina, e outro na Rua Napolitana, que vai beneficiar os estudantes da Escola de Educação Física e Esporte e das Faculdades de Ciências Farmacêuticas e de Odontologia. A prefeita lembrou que “o objetivo é trazer mais conforto aos alunos, que não vão perder tempo à espera de ônibus circular, muitas vezes superlotados; e ao fazer a refeição mais próximos das suas unidades de origem também não correm risco de perder horário de aula. No espaço também haverá banheiros, área de descanso, com TVs e sala de jogos, tudo para melhorar a qualidade de vida dos estudantes”.
SAMU no campus
O Teatro do Campus também está recebendo investimentos de cerca de R$ 500 mil para melhorias e modernização. Três veículos pesados devem chegar nos próximos dias – caminhões bomba, munk e outro com caçamba e plataforma – avaliados em mais de R$2,5 milhões.
A grande novidade ficou por conta da instalação de uma base do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) no campus, já em negociação com a Prefeitura Municipal, que deve ser instalado no prédio que abrigava a sede da Adusp e passará por reformas.
Projetos para o futuro
Já estão em andamento, segundo a prefeita Léa, estudos para implantação de energia fotovoltaica no campus, além de novos projetos de comunicação visual e de paisagismo. A revitalização dos prédios do Biotério e a perfuração de novo poço tubular também estão com projetos em andamento. A prefeita encerrou agradecendo aos funcionários da Prefeitura, a sua vice, professora Eliana Franco Neme, na condução da administração e à reitoria pelo repasse dos recursos, e lembrou: “há muito o que se fazer ainda neste campus”.
**Texto de Jornal da USP
