Garbage faz show nostálgico e cheio de hits para público saudoso da MTV

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Ícone do rock alternativo, o grupo Garbage fez um show com músicas de diferentes épocas da carreira. “Somos sobreviventes dos anos 1990, estamos honrados em estar aqui, dividindo o palco com o Foo Fighters e o Yeah Yeah Yeahs”, disse Shirley Manson durante a apresentação no The Town neste sábado (9).

A banda tocou no palco Skyline, o principal do festival, dos mesmos criadores do Rock in Rio, que acontece desde o dia 2 e vai até o próximo domingo (10) no Autódromo de Interlagos, na zona sul de São Paulo.

Na terceira vez do grupo no país, eles abriram o show com “Supervixen”, do disco de 1995 que levava o nome da banda e foi revisitado em outros momentos da setlist, como em “Stupid Girl”. Para introduzir “I Think I’m Paranoid”, a vocalista brincou que o clipe passava na MTV quando a emissora era ainda dedicada a videoclipes.

O repertório do show destacou as influências da banda no trip hop e na música eletrônica. Da leva mais pesada, eles tocaram “#1 Crush” e “The Men Who Rule The World”. Apresentaram ainda a versão de “Cities in Dust”, do Siouxsie and the Banshees, conforme o registro no EP “Witness to Your Love”, lançado em abril deste ano.

“Escrevi esta pensando como seria a vida se eu tivesse um pênis”, Mason afirmou antes de cantar “Godhead”. A faixa do trabalho mais recente, “No Gods No Masters”, do ano retrasado, trata da experiência da artista enquanto uma líder de uma banda de rock.

O Garbage já estava há mais de uma hora no palco quando puxou o hit “Only Happy When it Rains”, de 1995. Canção clássica do rock alternativo dos anos 1990, ela foi a que mais cativou a plateia.

Se Mason cantou que só fica feliz quando chove, o público do The Town estava torcendo para que ela ficasse triste. Isso porque uma garoa fina prenunciou a queda de uma chuva, que não se concretizou até o show do Garbage.

Considerando o dilúvio que caiu no fim de semana passado, melhor assim. Mason se mostrou feliz de estar no Brasil e considerou que poderia ser sua última vez no país.

Antes de puxar a derradeira, “Push It”, disse que foi um privilégio cantar em São Paulo. “A vida é estranha. Não sabemos quando vamos voltar. Estamos velhos e cansados.”

Ainda mandou um recado à plateia, pedindo para que as pessoas não sejam entediantes, mas “corajosos e amáveis”.

ISABELA YU / Folhapress

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