O mundo atual anda muito agitado, precipitado, com cobranças e causando impactos negativos para a saúde mental. A principal consequência é o suicídio e este mal deve ser combatido, com o objetivo de preservar a vida da pessoa. Em Santos, foi lançado um e-book que visa prevenir estes casos.
No mês do Setembro Amarelo, a missão é a partir deste mês, as pessoas promoverem a conversa, a escuta e o acolhimento para quem está vivendo um momento delicado da vida. Esta é a premissa do e-book gratuito sobre o tema elaborado pela Secretaria de Saúde de Santos.
Com o título “Suicídio – Informação e Cuidado em Saúde são a melhor solução!” e disponível aqui, ele foi elaborado pela equipe do Departamento de Saúde Mental e traz diversas informações sobre o suicídio, como formas de identificar os sinais e onde procurar ajuda.
De acordo com a pasta, pensamentos de morte não podem ser tratados como uma doença. Afinal, ter pensamentos não é estar doente, mas devem receber a atenção necessária para a proteção das pessoas que amamos, como é descrito no e-book.
Já a ideação suicida, condição em que há a presença de um planejamento para execução da ação, requer uma atenção redobrada e a intervenção ou acompanhamento de uma equipe de saúde. Uma pessoa com pensamentos de morte ou ideação suicida geralmente apresenta sinais como tristeza, desamparo, autodesvalorização etc.
Frases do tipo “eu não posso fazer nada”, “eu não aguento mais”, “eu sou um perdedor e um peso para os outros” devem acender um alerta e não serem tratadas como frescura. O e-book apresenta, de forma didática, que tipo de unidade ou serviço de Saúde em Santos deve ser procurada em situações desde apresentação de tristeza leve até casos mais graves como ferimentos com mutilações (cortes no corpo). Na parte final do material estão os endereços e telefones dessas unidades e serviços.
“É muito importante destacar que a prevenção ao suicídio é uma atitude que a sociedade precisa assumir durante todos os meses do ano. Nesse sentido o e-book pode e deve ser acessado a todo momento”, explica Roberto Tykanori, chefe do Departamento de Saúde Mental da Secretaria de Saúde.