SANTOS, SP (UOL/FOLHAPRESS) – O Santos auxiliou Serginho Chulapa, ídolo eterno do clube, na resolução das pendências financeiras relacionadas ao não pagamento de pensão alimentícia que o levaram a ser preso nesta quarta-feira (13).
AJUDA FINANCEIRA
O Santos antecipou cerca de três meses de auxílio que Chulapa recebe como ídolo eterno. Vale lembrar que o ex-jogador não atua mais no Peixe na comissão fixa.
Segundo apurou o UOL, o valor cedido pelo Santos foi próximo de R$ 25 mil. O clube, apesar de não ter relação com o problema pessoal do ex-jogador, se colocou à disposição da família para liberá-lo da prisão.
ENTENDA O CASO
Chulapa havia sido preso na noite desta quarta, na Baixada santista, pelo não pagamento de pensão alimentícia. Em agosto deste ano, a Justiça já havia tomado um apartamento do ex-jogador por uma dívida de R$ 725 mil.
Ele foi capturado em um posto de gasolina no bairro Aparecida após ser identificado por um policial militar. A autoridade tinha conhecimento da existência de um mandado de prisão contra o ex-atleta.
Chulapa foi encaminhado a CPJ (Central de Polícia Judiciária) e, depois do registro de ocorrência, transferido para a Cadeia Pública de Santos. Ele passou toda a quarta-feira (13) no local.
Segundo a Policia Civil, houve o cumprimento a um “mandado de prisão contra um homem, de 69 anos, capturado na noite desta terça-feira (12), na rua Alexandre Martins, no bairro Aparecida, em Santos.”
Segundo a nota da Secretaria de Segurança Pública, policiais militares realizavam patrulhamento quando viram o homem em um posto de combustível. “Durante abordagem foi constatado que ele tinha em aberto um mandado de prisão expedido pela Vara de família de Catanduva.”
Serginho foi “conduzido à Central de Polícia Judiciária de Santos, onde o caso registrado como captura de procurado e ele permaneceu à disposição da Justiça.”
CARREIRA
Como jogador, ele atuou como centroavante da seleção brasileira na Copa de 1982 e, em clubes, acumulou passagens de grande destaque por Santos e São Paulo.
LUCAS MUSETTI PERAZOLLI, ANDRÉ MARTINS E GABRIELA BRINO / Folhapress