Conheça a nova ferramenta de Guarujá para o combate ao Aedes aegypti

Créditos: Divulgação/Prefeitura de Guarujá

Pela primeira vez a Baixada Santista contará com um sistema inovador para o combate ao mosquito Aedes aegypti, responsável por transmitir a dengue, chikungunya, febre amarela e zika. No Guarujá, os agentes estão utilizando aparelhos aspiradores.

Segundo a prefeitura, o equipamento captura os insetos, retirando-os do meio ambiente, permitindo inclusive, atuação dos agentes em cômodos internos de imóveis, por exemplo.

Ao todo, quatro aspiradores foram adquiridos pela Prefeitura. Guarujá é o único município da Baixada Santista a fazer uso do equipamento, até então usado somente pela equipe de Superintendência de Controle de Endemias da Secretaria de Saúde de São Paulo (Sucen).

A administração explica que o aspirador identifica a quantidade de mosquitos capturados, e se são machos ou fêmeas, que são domiciliares e principais transmissoras das doenças. A pressão interna do ar suga os insetos, de modo que eles fiquem presos no tubo e, na sequência, são removidos para um recipiente externo (também por sucção). Depois de separados, são encaminhados ao laboratório para análises técnicas mais detalhadas.  

Como funciona?

Com pouco mais de um metro de comprimento, o aparelho funciona à bateria. A sua base é feita em alumínio e possui uma tela em uma de suas extremidades. A outra ponta é de plástico e detém um pequeno motor (uma espécie de ventilador) acoplado a uma espécie de filtro. Seu uso não agride o meio ambiente.

“É uma ferramenta a mais no controle do Aedes. Sua eficácia não é apenas na área externa, o aspirador permite que os agentes realizem o trabalho de controle em quartos, salas, entre outros cômodos do imóvel”, exemplifica a coordenadora de Controle de Endemias da Secretaria de Saúde de Guarujá, Ana Lúcia Gama da Cruz.

Expectativa

Os aspiradores vão incrementar as demais ações já executadas pela equipe da Prefeitura no controle e combate à dengue na Cidade. São elas: nebulização; maquinário costal; aplicação de inseticida; equipe de Informação Educação e Comunicação (IEC); teatro de fantoches; telagem de caixa d´água; casa a casa; pequenos peixes (para tratar reservatórios de água) e levantamento do índice larvário.

A escolha dos imóveis e demais áreas para a aplicação dos aspiradores são feitos com base nos levantamentos feitos regularmente pela Secretaria de Saúde em toda a Cidade. “A Prefeitura vem fazendo a parte dela, mas a população também deve colaborar, pois a maioria dos focos do mosquito está dentro das residências”, conta Ana Lúcia.

Para dúvidas, reclamações ou sugestões, a população deve entrar em contato com o Disque Dengue, através do telefone: 3341 6569.

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