SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Alexandre Rossi, o Dr. Pet, expôs o processo de luto que estava vivendo antes mesmo da morte de Estopinha.
A influenciadora animal mais famosa do Brasil morreu nesta quarta-feira (20), aos 17 anos. Ela estava com a saúde frágil há algumas semanas.
Estopinha teve uma infecção na unha que se agravou. Desde 9 de setembro, a cachorra está sem apetite e sentindo muita dor. Por se tratar de uma idosa, a cachorra já tinha problemas de estômago, que se agravaram com a necessidade de medicamentos via oral.
Rossi disse que já havia começado a se despedir da amiga. “É um momento de luto, e cada pessoa processa o luto de maneira diferente. Devemos aproveitar os bichinhos e as pessoas enquanto podemos. Temos que olhar as coisas boas da vida, porque elas acabam. É isso que nos faz valorizar [a vida] ainda mais”, contou, em entrevista ao UOL.
“Talvez a morte seja o maior motivador da vida. A morte mostra que a vida dever ser curtida, vivida e sentida. Se não houvesse a morte, a gente não viveria tão bem. Mas meu processo de luto tem sido muito duro. Isso significa que a vida foi muito boa ao lado dela”, disse Alexandre Rossi, o Dr. Pet
Ele contou que compartilhou o estado de saúde da cachorra para retribuir o carinho e para receber o apoio do público. “Quando você está tentando salvar alguém, esquece de tudo. Mas as pessoas se preocupam com você e te lembram de coisas básicas, como tomar água. […] Sinto uma união. É raro ter algo que se conecte emocionalmente com tantas pessoas, e isso me faz ver mais sentido em viver em sociedade.”
Nesses momentos você percebe que o ser humano é capaz de ter empatia, mesmo não conhecendo o outro ou vivendo sua realidade. Isso, para mim, é bastante animador. Alexandre Rossi, o Dr. Pet
O Dr. Pet se emocionou algumas vezes durante a entrevista. “Chorei três vezes agora com você. Vou desligar e talvez chorar mais. Mas é bom, eu me sinto melhor. É como se eu tirasse um peso.”
Para ele, Estopinha deixa um legado: mostrar ao público o bem que um cachorro faz aos tutores, e o quanto uma adoção muda para melhor a vida do bicho. “Ela não era uma filhotinha quando eu a peguei, ela já era adolescente. Mesmo um animal mais velho pode aprender. Os abrigos estão lotados. Adotar faz bem para todo mundo. E se o seu cachorrinho fica no quintal, adote outro para fazê-lo companhia.”
Redação / Folhapress