Calorão segue até domingo e primavera terá chuva abaixo da média na maior parte do país

Mutirão para atender moradores em situação de rua
Foto: Ilustração

A onda de calor que atinge o Sudeste, Centro-Oeste e partes do Norte e do Nordeste, com temperaturas ultrapassando os 40 graus em algumas regiões, vai continuar até o domingo (24).
A primavera, que começa no sábado (23), terá chuva abaixo da média no Centro-norte do Brasil. No Sul, as precipitações devem se manter na média histórica. As altas temperaturas tendem predominar na nova estação, como efeito do El Niño, que vai atingir o ápice entre o fim da primavera e o começo do verão.

As previsões são da meteorologista Andrea Ramos, no Instituto Nacional de Meteorologia, que falou ao Nova Manhã nesta quinta-feira. Em entrevista ao apresentador da Novabrasil, Mauro Tagliaferri, ela disse que o calor dos últimos e dos próximos dias é atípico e tem relação com as mudanças climáticas e o aquecimento global. “Desde 2010, estamos alertando para o aumento dos eventos extremos no planeta”, ela afirmou.

Na quarta-feira, o Instituto Nacional de Meteorologia aumentou o nível de alerta e colocou mais estados sob um aviso de “grande perigo” por causa das temperaturas acima da média. A temperatura nesta quinta-feira poderá passar dos 35 graus em onze capitais. Em duas delas, Palmas, no Tocantins, e Cuiabá, no Mato Grosso, a previsão aponta para temperatura acima de 40 graus.

A onda de calor começou na segunda-feira e deve ter o ápice neste fim de semana. A orientação médica é que as pessoas bebam bastante líquido, não façam atividades físicas ao ar livre, evitem exposição ao sol em horários mais quentes do dia, usem hidratante para pele e umidifiquem o ambiente.

Em São Paulo, o governo estadual e a Prefeitura começaram ontem a distribuir água potável em locais de grande circulação de pessoas da capital paulista, devido ao forte calor. O objetivo da ação é atender pessoas em situação de rua e o público mais vulnerável a altas temperaturas e baixa umidade do ar. Há também distribuição de frutas.

No Amazonas, a grave estiagem já começa a impactar o transporte de cargas por hidrovia, o que pode afetar o abastecimento de componentes na Zona Franca de Manaus. O tráfego no rio Amazonas já está com restrição de navegação da região do foz do Madeira.

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