Morre Walewska, campeã olímpica com a seleção brasileira de vôlei, aos 43 anos

Walewska, medalhista pela seleção brasileira de vôlei em 2008, morre aos 43 anos | Foto: Reprodução/Instagram

Morreu, na noite desta quinta-feira (21), a ex-jogadora de vôlei Walewska Oliveira, uma das maiores esportistas da seleção brasileira. A informação foi confirmada pelo UOL com Margareth Signorelli, terapeuta que trabalhava com Wal na Olympic Mind, e com pessoas próximas à família.

A ex-atleta estava em São Paulo para divulgação de sua biografia. Além disso, ela lançaria uma linha de chocolates saudáveis. A causa da morte não foi divulgada.

Wal, como era conhecida, tinha 43 anos e faturou o ouro olímpico em Pequim-2008. Antes, ela fez parte do elenco brasileiro que foi bronze em Sydney-2000.

Em clubes brasileiros, a central se destacou por Rexona/Ades, Vôlei Amil e Dentil Praia Clube. No exterior, atuou por Sirio Perugia (Itália), Grupo 2002 Murcia (Espanha) e VC Zarechie Odintsovo (Rússia).

A brasileira se aposentou das quadras no ano passado e, nos últimos tempos, apostava em lançamento de produtos envolvendo liderança e alta performance.

CBV SE MANIFESTA

A CBV (Confederação Brasileira de Voleibol) emitiu uma nota abordando a morte de Walewska. A entidade ressaltou os títulos da central e, em nome do presidente Radamés Lattari, se solidarizou com os familiares.

“Com tristeza e imenso pesar, a Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) recebeu a notícia do falecimento da campeã olímpica Walewska na noite desta quinta-feira”, escreveu a entidade.

Central de excepcional talento, Walewska defendeu por muitos anos a seleção brasileira feminina. Além da medalha de ouro nos Jogos de Pequim 2008, foi bronze em Sydney 2000, conquistou três títulos do Grand Prix, os Jogos Pan-Americanos de 1999 e a Copa das Campeões de 2013.

“Walewska era uma jogadora especial, sua trajetória no esporte será para sempre lembrada e reverenciada. Neste momento tão difícil, a CBV se solidariza com a família e os amigos desta grande jogadora”, diz o presidente da CBV, Radamés Lattari.

BRUNO MADRID, BEATRIZ CESARINI E DEMÉTRIO VECCHIOLI / Folhapress

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