SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O sistema Anchieta-Imigrantes, que dá acesso à Baixada Santista, acumula quase 30 quilômetros de congestionamento no início da tarde deste sábado (23) no sentido do litoral.
Só a Imigrantes (SP-160) tem 21 quilômetros de congestionamento no sentido do litoral, de acordo com a concessionária Ecovias. O motivo é o alto fluxo de veículos em direção ao litoral paulista.
O total de congestionamento é a soma da lentidão em diversos trechos.
São esperados de 120 mil a 185 mil veículos rumo ao litoral de meia-noite desta sexta-feira (22) até as 23h59 de domingo (24).
A via tem congestionamento nos seguintes trechos: do km 33 ao km 43, que é antes do pedágio; do km 45 ao km 53, no trecho de serra; e do km 67 ao km 70; já na Baixada Santista.
No sentido São Paulo, há lentidão do km 54 ao km 48.
A Anchieta (SP-150) apresenta tráfego normal nos dois sentidos.
Está em vigor a operação descida 7×3. Os motoristas utilizam as pistas norte e sul da Anchieta, além da pista sul da rodovia dos Imigrantes para descer em direção ao litoral. Já a subida é realizada somente pela pista norte da Imigrantes.
A ida de em peso turistas para as praias do litoral paulista é reflexo do calor extremo. A cidade de São Paulo enfrentou seu inverno mais quente em 62 anos e se prepara para um fim de semana com chance de recordes históricos de calor. Segundo a Defesa Civil estadual, a capital pode registrar 38°C.
Já o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) prevê que a máxima de domingo pode chegar a 37°C. A Prefeitura de São Paulo, por sua vez, indica uma média de 36°C na cidade.
A sexta (22) foi o dia mais quente deste ano, segundo o órgão municipal, com média de 34°C. O recorde também foi anunciado pelo instituto federal, mas uma máxima absoluta de 34,7°C, registrada no Mirante de Santana, na zona norte paulistana.
A capital, assim como outras regiões de São Paulo e mais oito estados, está sob alerta de grande perigo para altas temperaturas até domingo, de acordo com o instituto.
A temperatura na cidade tem ultrapassado os 30°C durante toda a semana, em meio a uma onda de calor que se caracterizam por um aumento de 5°C em relação às médias de temperatura. Se o aumento é verificado em um período de 2 a 3 dias, o alerta é moderado. De 3 a 5 dias, passa a ser de perigo. Por mais de cinco dias consecutivos, o aviso passa para a categoria de grande perigo.
FRANCISCO LIMA NETO / Folhapress