O assunto de Jorge Kajuru é o calorão que toma conta do país, incomum para esta época do ano. No domingo, segundo dia da primavera, quatro capitais bateram o recorde de temperatura em 2023: Belo Horizonte, Curitiba, São Paulo e Rio de Janeiro.
Isso um dia depois do alerta vermelho sinalizado pelo Instituto Nacional de Meteorologia, com previsão de temperaturas 5 graus acima da média por mais de cinco dias seguidos – o que oferece sérios riscos à saúde.
Confira a coluna abaixo:
Todos nós sofremos os efeitos e precisamos nos cuidar, principalmente beber muita água. Mas crianças, idosos, doentes crônicos e gestantes merecem atenção especial, pois são mais suscetíveis ao calor extremo. As ondas de calor, num planeta desequilibrado ambientalmente, tendem a se repetir.
O Brasil, embora seja um país tropical, não está com sua população preparada para enfrentar o fenômeno e suas consequências, como o estresse térmico – que causa mortes.
O próximo verão, sob os efeitos de um El Niño mais vigoroso, tende a ser o mais quente de nossa história. Como vamos enfrentá-lo? As autoridades – municipais, estaduais e federais – têm a obrigação de se debruçar sobre o problema e buscar as respostas, o mais rápido possível.