A Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto postou uma matéria no seu portal (também exibido no THMais Ribeirão) avisando que as obras do primeiro trecho da avenida 9 de Julho serão entregues em 45 dias. A matéria gerou um enorme desconforto aos integrantes do Comitê de Acompanhamento das Obras, que esperavam que essa entrega fosse feita no dia 26 de setembro, como consta no contrato.
Para eles, o atraso é significativo e preocupante, pois ameaça dezenas de empreendedores e seus colaboradores que acabam por se lembrarem do histórico recente de paralisações e atrasos em outras obras do mesmo programa de mobilidade (Ex: túnel da Av. Independência).
Eles alegam que viram despencar seu movimento de clientes e faturamento, razão pela qual encaminharão um ofício ao Poder Público da cidade, solicitando providências urgentes. Dentre elas:
– Que haja maior rigor na fiscalização que o engenheiro fiscal da obra tem o dever de exercer. Ele não percebeu que haveria o atraso que já era tão evidente?! Se percebeu, por que não comunicou aos seus superiores antes?! Se comunicou, por que a informação não foi divulgada?!
– Que os responsáveis pelas obras (em todas as esferas) assumam, sem receios, os problemas que ocorrem ao longo das obras comunicando-os, com o máximo de antecedência, à sociedade. Isso é extremamente relevante para a tomada de decisão de empresas e pessoas impactadas, e para as ações de minimização de prejuízos. Se já sabe que vai atrasar, comunique e explique com transparência de forma a evitar especulações;
– E que os representantes da Secretaria de Obras Públicas, da RP Mobi e das Construtoras Metropolitana e DGB, compareçam à audiência pública que visa tratar do cumprimento do cronograma, entre outros tópicos, relativos às obras em andamento na esfera do quadrilátero central e na Av. 9 de Julho, a ser realizada no próximo dia 9 de outubro de 2023 (segunda-feira), às 18h30, na Câmara Municipal. O atraso do cronograma na Av. 9 de Julho é uma realidade que precisa ser enfrentada, com ou sem 45 dias a mais de prazo para a conclusão do trecho 1.
Instituições que integram o Comitê de Acompanhamento
SINCOVARP (Sindicato do Comércio Varejista de Ribeirão Preto e Região), CDL Ribeirão Preto (Câmara de Dirigentes Lojistas), Sincomerciários RP (Sindicato dos Empregados do Comércio), SHRBS (Sindicato de Hotéis, Bares Restaurantes e Similares), Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes/regional Ribeirão Preto), Aescon/Casa do Contabilista (Associação das Empresas de Serviços Contábeis), Aeaarp (Associação de Engenharia, Arquitetura e Agronomia), Sindicato do Comércio Varejistas dos Feirantes e Ambulantes, Associação de Lojistas do Mercado Municipal (Mercadão), Núcleo Postos Ribeirão Preto, Observatório Social de Ribeirão Preto, Sesc SP (regional Ribeirão Preto), Sebrae SP (regional Ribeirão Preto), Asbrafe (Associação Brasileira do Comércio de Artigos para Festas), Cintec (Câmara Intersindical de Conciliação Trabalhista), CACS (Comitê de Assuntos Contáveis), Campanha “Vem pra Nove, a Nove está Viva!”, representante da Comissão de Mobilidade Urbana (Câmara Municipal de Ribeirão Preto), representante da Comissão de Constituição e Justiça (Câmara Municipal de Ribeirão Preto), dezenas de empreendedores, entre lojistas e prestadores de serviços, estabelecidos na região da Av. 9 de Julho e em outros pontos impactados pelas obras de mobilidade, em Ribeirão Preto.