Polícia prende suspeitos por assassinato de tapeceiro

Ettore Melato
Ettore Melato
Jornalista na Thathi Record TV, formado pela PUC-Campinas

A Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Campo Limpo Paulista prendeu um homem de 46 anos e uma mulher de 37 anos, suspeitos de terem participação no assassinato do tapeceiro aposentado Antônio Carlos Monticelli, 72 anos. Ele foi encontrado morto pelos filhos dentro da casa onde morava na cidade, no início deste mês. A principal suspeita do crime passou a ser a ex-namorada, que fugiu com o carro e levando alguns pertences.

A polícia começou a investigar o caso e encontrou mensagens ameaçadoras da criminosa contra o idoso.

No dia 23 de setembro, a Polícia Civil de Miracatu encontrou o veículo na cidade e realizou a abordagem. Os dois foram levados para a delegacia da cidade e imediatamente, o homem confessou que matou o tapeceiro. Porém, a ex-companheira negou totalmente qualquer envolvimento na morte. Eles foram trazidos para Campo Limpo, onde permanecem presos.

O assassinato:

Os criminosos invadiram a casa do suspeito no dia 10 de setembro e o comparsa matou Antônio com um fio no pescoço. Depois de assassinar o idoso, eles fugiram levando o carro, um Chevrolet Astra; a carteira e um botijão de gás que estava na casa.

Os filhos de Antônio que não estavam conseguindo contato com ele desde o dia 10 de setembro resolveram ir até a residência para ver como ele estava. Chegando lá, encontraram o portão trancado com um cadeado e eles tiveram que pular o muro para entrar no local.

Logo na entrada, ja sentiram um forte cheiro vindo do quarto e quando foram investigar encontraram o corpo da vítima em cima da cama. A polícia foi acionada e fez a perícia no local, constatando a morte por asfixia, já que o corpo apresentava um arame enrolado no pescoço.

O relacionamento:

Antônio conheceu “Arlequina” enquanto passava férias na casa que possuía em Ilha Comprida. Após algum tempo, ele a trouxa para a residência em que morava em Campo Limpo.

A família não aceitava o relacionamento pela diferença de idade e pelo fato de ela ser usuária de drogas. A polícia encontrou diversas mensagens de “Arlequina” ameaçando o idoso, dizendo que faria mal para ele.

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