Um dia após insultar a ministra Cármen Lúcia, do STF, Roberto Jefferson resistiu ao cumprimento de uma ordem de prisão emitida pelo ministro Alexandre de Moraes, também do STF, com tiros de fuzil e a detonação de uma granada contra policiais.
Dois agentes federais que foram ao município de Comendador Levy Gasparian, no Rio, onde Jefferson cumpria prisão domiciliar, ficaram levemente feridos. O ex-deputado só se entregou à Polícia Federal à noite, após horas de negociação. Jefferson foi indiciado pela Polícia Federal. O indiciamento é referente aos dois agentes que foram feridos com estilhaços durante cumprimento de mandado de prisão e outros dois que tavam numa viatura, mas não chegaram a ser atingidos.
O sistema do Exército aponta que a licença do ex-deputado Roberto Jefferson tava suspensa e que ele não poderia ter ou transportar armas fora de Brasília. Por conta do descumprimento, o Exército abriu processo administrativo para apurar o caso e a Polícia Federal instaurou inquérito na esfera criminal. E Jefferson tá no presídio de Benfica, na Zona Norte do Rio, e passou por audiência de custódia hoje à tarde.
Da Redação