Sem solução: ninguém está preso seis dias após homicídio de dentista

Isabela Reis (sob supervisão)
Isabela Reis (sob supervisão)
21 anos, estudante de Jornalismo na Puc Campinas

Após seis dias de investigações, segue sem solução o caso da dentista Bruna Anglieri, 40 anos, que foi encontrada morta dentro da própria casa, em Araras. Quando a polícia chegou ao local, encontrou o corpo dela parcialmente carbonizado, em cima da cama. O ex-namorado da vítima, um cantor sertanejo, é apontado como principal suspeito pela polícia. Ele chegou a ser ouvido, mas negou envolvimento com o crime e foi liberado.

A equipe o THMais teve acesso ao interior do condomínio de luxo onde a dentista vivia. De acordo com as investigações, a dentista tinha uma medida protetiva contra ele. O suspeito havia agredido e ameaçado Bruna em outra ocasião. Inicialmente, a polícia não encontrou provas suficientes para pedir a prisão dele e por isso, depois de ser interrogado, o suspeito foi liberado e segue sendo investigado.

O caso:

A dentista foi assassinada com pancadas na cabeça e teve o corpo queimado, dentro da casa onde morava, em um condomínio fechado. Ela foi encontrada sem vida pela própria mãe. Segundo o delegado que investiga o caso, Dr. Tabajara Zuliani dos Santos, a vítima foi severamente agredida no rosto e ficou desacordada. O delegado ainda acredita que a dentista já estava morta quando o corpo foi carbonizado. Bruna também era professora e coordenadora de pós-graduação, em uma faculdade de Araras. Ela era divorciada e deixou um filho de apenas 7 anos.

A dentista teve outro relacionamento depois do fim do casamento, namorou por cerca de um ano com o cantor sertanejo. Havia terminado em agosto mas o ex-companheiro ainda procurava por Bruna.

O velório foi na última quinta-feira, 28, durante o período da tarde no Cemitério Municipal de Araras. Momentos antes do início da cerimônia o corpo voltou ao IML para a realização de novos exames. A Polícia Civil precisou verificar se a mulher havia sido morta antes que o autor colocasse fogo no corpo. O laudo comprovou que a dentista já estava estava pelo menos desacordada quando foi incendiada. Ela foi sepultada no mesmo dia.

Na tarde deste domingo, 01, amigos e familiares da dentista caminharam pelo centro de Araras pedindo por justiça. O protesto ocorreu em frente à Delegacia de Defesa da Mulher e em seguida na delegacia onde se concentram as investigações. Os manifestantes pedem pela identificação e prisão do responsável. Até o momento o caso segue em aberto.

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