Piloto é preso por assediar e perseguir mulher com avião nos EUA

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Um piloto de 65 anos foi preso por suspeita de perseguir e assediar uma mulher usando um avião de pequeno porte nos Estados Unidos.

Michael Arnold é suspeito de perseguir Cassandra Wilusz, tanto pelo ar quanto em terra, segundo apurou a CBS6 TV. Moradores da região da vila de Schuylerville, no estado de Nova York, relataram que o homem voou a altitudes perigosamente baixas, o que causou preocupação.

O piloto usava um avião monomotor Cessna 180 e foi preso nesta terça-feira (3) quando retornava ao Aeroporto Estadual William H. Morse, em Bennington, Vermont. Ele deve ser ouvido no tribunal, ainda na tarde desta quarta-feira (4), segundo a ABC News.

O homem foi detido após violar uma ordem de restrição expedida em maio, quando foi acusado de perseguição, obstrução, fornecimento de informações falsas a um policial e resistência à prisão. Ele foi liberado após o pagamento de uma fiança de cerca de R$ 26 mil (US$ 5 mil).

A ordem de restrição proibia expressamente que ele voasse enquanto estivesse em vigor, mas ele foi flagrado diversas vezes sobrevoando a vila de Schuylerville. Na semana passada, a CBS6 TV chegou a fazer uma reportagem sobre um avião que voava baixo sobre a área, assustando os moradores. Tratava-se de Arnold.

A polícia de Bennington foi notificada pelo FBI de Albany sobre as investigações em Nova York e os agentes o encontraram desembarcando do avião. Wilusz decidiu procurar o FBI em maio, e disse em entrevista à CBS6 TV que o escritório do xerife local não “levava a sério” suas alegações.

“Não dá para viver assim. E, para ser sincera, é assustador, porque a qualquer momento pode ser o dia que ele escolherá para pousar no meio da vila. Estou sendo assediada e, definitivamente, credito tudo o que está acontecendo no local ao xerife do condado de Saratoga, por não levar isso a sério”, disse Cassandra Wilusz, vítima do assédio do piloto.

Procurada pela emissora, a FAA (Administração Federal de Aviação) respondeu que investigou exaustivamente as alegações, mas “não conseguiu obter provas de que o piloto violou os regulamentos federais de aviação”.

Redação / Folhapress

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