Como eleição no Flamengo influi em contrato de Tite e reforços para 2024

RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) – A eleição no Flamengo só acontece no fim de 2024, mas desde já ela influencia diretamente em decisões importantes do clube como o contrato de Tite e os reforços para a próxima temporada.

O ano que vem será o último da gestão do presidente Rodolfo Landim, que está no cargo máximo do clube desde dezembro de 2018.

O contrato que está sendo costurado com o técnico Tite prevê um vínculo até dezembro de 2024, justamente por conta da indefinição eleitoral após este período.

Landim tem participado diretamente das negociações e coloca a contratação do ex-treinador da seleção brasileira como algo prioritário.

A princípio, Tite não vê a questão como um problema e prioriza outros pontos como planejamento e condições de trabalho.

Em contrapartida, Landim promete abrir os cofres rubro-negros na busca por reforços e na tentativa de recolocar o clube no topo do Brasil e do continente, após uma temporada de 2023 frustrante até aqui.

A movimentação também é uma forma de deixar uma última boa impressão de sua administração, que contou com muitos títulos, mas que nesta temporada tem sofrido muitas críticas.

MOVIMENTAÇÕES

O atual presidente ainda não definiu oficialmente apoio a um nome para 2024, apesar das movimentações nos bastidores já terem começado e dirigentes da situação surgirem como postulantes ao cargo.

Por outro lado, uma reunião no início da semana reuniu, por exemplo, os ex-presidentes Márcio Braga e Eduardo Bandeira de Mello. Segundo o UOL apurou, foi debatida a possibilidade de uma união de grupos na formação de uma oposição ao atual Conselho Diretor.

No encontro, ainda não houve uma discussão específica sobre um nome para ser candidato, mas, pela primeira vez, Bandeira não negou a chance.

O ex-presidente, atualmente, é deputado federal e por pouco não foi impedido de se candidatar no Flamengo, já que uma emenda proposta no Conselho Deliberativo do clube previa o veto de candidatura a sócios que possuem cargos públicos eletivos, mas ela foi retirada pelos conselheiros que a sugeriram após muita polêmica.

ALEXANDRE ARAUJO, BRUNO BRAZ E LUIZA SÁ / Folhapress

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