Casas em área de preservação ambiental correm risco de demolição

Jéssica Fagnano
Jéssica Fagnano
Jornalista, 32 anos.

Terrenos no Distrito do Campo Grande, em Campinas, foram loteados de forma irregular, segundo a prefeitura. Isso porque, o loteamento foi feito clandestinamente em uma área de proteção ambiental.

Por meio de uma investigação, a polícia civil identificou 9 pessoas suspeitas de envolvimento do esquema. Ainda de acordo com a prefeitura, uma parte da área já foi devastada. Os suspeitos devem responder pelo crime ambiental e a venda do terreno, além de multas que ultrapassam que chegam a R$23 milhões.

Na série especial sobre moradia exibida pelo Jornal da Thathi nesta quinta-feira, 6, conversamos com um especialista que faz um alerta aos compradores antes de adquirir um lote.

“Pedir para quem está vendendo, a matrícula do imóvel atualizada. Se o vendedor não fornecer, ir até o cartório e pedir a matrícula. Para aqueles que pretendem financiar em banco, não assinar nada, ir até o banco primeiro e verificar se aquele imóvel é passível de ser financiado. O banco geralmente faz uma análise e se ele negar, já é um sinal de alerta também.” afirma o advogado Naldo Camargo.

É importante também checar se o corretor que vendendo o terreno é habilitado. Essa consulta pode ser feita através do site do Conselho Regional de Corretores de Imóveis: https://www.crecisp.gov.br/cidadao/buscarporimobiliaria

Quem compra os lotes na área de proteção ambiental, além de perder o valor investido no terreno, corre o risco de ter prejuízo com as casas construídas no local. Isso porque a decisão judicial deve ser de reflorestamento da área.

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