ARACAJU, SE (FOLHAPRESS) – A Globo vai começar na semana que vem uma campanha forte de relançamento da novela “Fuzuê”, atual atração do horário das sete da emissora, que não vai bem de audiência. Após o feriado prolongado de Nossa Senhora Aparecida, o canal pretende apresentar as mudanças que preparou na trama para tentar trazer o público de volta.
Outras medidas também serão adotadas. A primeira delas é gravar chamadas explicativas com os protagonistas da história, apresentá-los melhor aos espectadores. Nicolas Prattes, Giovanna Cordeiro, Marina Ruy Barbosa e Olívia Araújo foram convocados.
A segunda é dar mais visibilidade aos atores da novela e botá-los na vitrine, com entrevistas e participações especiais em programas de variedades da emissora.
No último sábado (7), Ary Fontoura e Olívia Araújo já participaram do É de Casa. Outros integrantes do elenco vão ser convidados para o Mais Você e para o Encontro com Patrícia Poeta nos próximos dias.
Por fim, a edição da trama focará em personagens que foram bem avaliados no grupo de pesquisa da trama, que foi antecipado. Novos personagens também serão adicionados para tentar trazer frescor e movimento ao folhetim.
A atriz Talita Younan, por exemplo, entrará na novela como uma cantora sertaneja que rivaliza com Jefinho Sem Vergonha (Micael Borges). A dupla vai repetir um dueto cômico elogiado em “O Tempo Não Para” (2018), outra novela das sete.
Todo o esforço tem explicação. “Fuzuê” tem média atualmente de 20,6 pontos na Grande São Paulo (cada ponto equivale a cerca de 207 mil indivíduos). Já é menos que “Cara e Coragem” (2022), antecessora de “Vai na Fé”, que mesmo indicada ao Emmy Internacional, teve repercussão baixa.
A situação é ainda pior no Nordeste. Em Salvador (BA), por exemplo, “Vai na Fé” chegava próximo dos 40 pontos e tinha mais números que a novela das nove, “Terra e Paixão”. Hoje, “Fuzuê” marca menos de 25 na Bahia com frequência, e é a novela da Globo inédita menos vista, além de ser ultrapassada com frequência pela reprise de “Mulheres Apaixonadas” (2003).
GABRIEL VAQUER / Folhapress