O Exército de Israel bombardeou nessa sexta-feira (13) várias cidades na fronteira com o Líbano, aumentando temores que o Hezbollah entre na guerra. O conflito entre Israel e o Hamas chegou nesta sexta ao 7º dia, com quase 3 mil mortos.
Bombardeios teriam acontecido após “grupos palestinos armados” tentarem se infilitrar em Israel na cidade fronteiriça Alma Al-Shaab, segundo fontes libanesas ouvidas pela agência Reuters.
Ataque atingiu um posto de observação do Exército libanês na fronteira. Vídeos mostram repórteres próximos a uma dessas explosões, e é possível ouvir uma mulher gritando que “não consegue sentir as pernas”.
Exército de Israel e membros do Hezbollah estão trocando tiros no muro da fronteira, segundo o jornal The Jerusalem Post. Moradores de regiões próximas foram orientados a se abrigarem até que seja seguro sair.
Alta autoridade do Hezbollah, Naim Qassem disse que grupo estava pronto para entrar na guerra, mas que faria isso “quando chegasse a hora”. Países árabes e a ONU pediram ao grupo que não interferisse na guerra entre Israel e o grupo extremista Hamas.
Hezbollah assumiu responsabilidade por mísseis disparados contra Israel ontem. A organização conta com o apoio do Irã e mantém relações estreitas com o Hamas.
GUERRA CHEGA AO 7º DIA COM AO MENOS 2800 MORTOS
Balanços oficiais de Israel dizem que 1.300 foram mortos em ataques do Hamas. O Ministério da Palestina fala em mais de 1.500 vítimas em Gaza por causa da retaliação israelense.
Israel manda palestinos deixarem o norte da Faixa de Gaza. O Exército intensificou bombardeios à região, e disse ter atingido 750 alvos militares durante essa madrugada.
Mais de um milhão de pessoas moram na região. A ONU divulgou uma nota, temendo que a ordem leve a uma “situação catastrófica”.
Redação / Folhapress