Alguns grupos dos chamados CACs — colecionadores, caçadores e atiradores desportivos — têm procurado a equipe de transição do novo governo Lula e demonstrado preocupação com o que pode acontecer em relação a esse tema a partir de 2023.
O que esses grupos querem é deixar claro que nem todos eles apoiaram algumas medidas que surgiram no governo Bolsonaro e, portanto, não querem uma generalização ou uma estigmatização das categorias.
Moysés Barjud, atirador esportivo, nos ajuda nessa reflexão. “Verão que o problema não é o número de CACs atirando pelas ruas, mas, sim, a frouxidão da lei penal e processual penal brasileira que incentiva comportamentos antissociais. Não são CACs, mas bandidos que de alguma forma acessaram o registro junto ao Exército ou burlaram a análise psicológica, lembrando que a natureza criminosa não se evita somente prevenindo comportamentos, mas também punindo como forma de desestimular outros”.
Flávio Dino, cotado para o Ministério da Justiça, está ciente do assunto e disse a esta coluna não ter problema com “gente séria” dos CACs.
“Não temos nenhum problema com gente séria. E que quer apenas praticar tiro esportivo. Podemos conversar com tranquilidade com entidades representativas”, afirmou o senador eleito pelo Maranhão.
Assista clicando abaixo à íntegra da coluna Conexão Brasília que foi ao ar em 5 de dezembro no Nova Manhã, para os ouvintes da Novabrasil FM em todo o país (a coluna vai ao ar às 7h, de segunda a sexta):
Foto: Revista Baiacu