Justiça concede medida protetiva para que deputado Da Cunha não se aproxime de mulher

Créditos: Divulgação.

Uma medida protetiva para a mulher que acusou o deputado federal Carlos Alberto da Cunha (PP), conhecido como deputado Da Cunha, foi concedida pela Justiça. A vítima, identificada como Betina Grusiecki, fez a denúncia, dizendo que foi vítima de lesão corporal, ameaça, injúria e violência doméstica. O deputado negou as acusações. 

Segundo informações, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) aplicou as medidas protetivas previstas na Lei Maria da Penha. Com isso, o deputado federal não pode se aproximar da mulher de uma distância de 300 metros. O caso segue em segredo de Justiça.

Com a decisão, Da Cunha não deve ficar no mesmo apartamento em que morava com Betina, em Santos. Os objetos dele terão de ser retirados por outra pessoa. Além disso, não poderá manter contato com ela e com testemunhas por qualquer meio de comunicação e mídias sociais.

As medidas são válidas pelo prazo de 90 dias. Mas em caso de descumprimento, Da Cunha poderá ser preso em flagrante, ou ainda, ter contra si decretada a prisão preventiva à garantia da execução das medidas.

Por enquanto os representantes de Betina não comentaram sobre o assunto. Assim que responderem, terão a nota divulgada.

Defesa

Em nota, a assessoria de imprensa do deputado Da Cunha informou que ele nega veementemente que tenha agredido a companheira.

“Houve uma discussão, em meio à comemoração de seu aniversário, mas em nenhum momento ocorreu qualquer tipo de violência física de sua parte”, diz o comunicado.

Ainda segundo a defesa, os fatos “ficarão comprovados no decorrer do inquérito”.

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