TSE abre apurações sobre conduta de Bolsonaro e mais oito aliados

O presidente Jair Bolsonaro participa do Culto de Santa Ceia da Frente Parlamentar Evangélica, no Auditório Nereu Ramos da Câmara dos Deputados.

O corregedor-geral eleitoral do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Benedito Gonçalves, abriu nesta quarta-feira, 14, apurações sobre a conduta do atual presidente Jair Bolsonaro e de aliados.

As ações sobre a contestação do resultado das eleições e, supostamente, conceder benefícios de forma ilegal durante a campanha, foram apresentadas ao TSE pela coligação que elegeu Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Na primeira ação, sobre os ataques ao sistema eleitoral, são alvos da investigação:

  1. o presidente Jair Bolsonaro (PL);
  2. o candidato derrotado a vice-presidente e ex-ministro Braga Netto;
  3. o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ);
  4. o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP);
  5. a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP);
  6. a deputada federal Bia Kicis (PL-DF);
  7. o deputado eleito Nikolas Ferreira (PL-MG);
  8. o deputado eleito Gustavo Gayer (PL-GO);
  9. o senador eleito Magno Malta (PL-ES).

A apuração cita suposta prática de uso indevido dos meios de comunicação social e abuso de poder político.

A investigação se refere a condutas antes, durante e depois do processo eleitoral.

Em outra frente, Bolsonaro e Braga Netto serão investigados também por suposta prática de abuso de poder político e econômico.

Neste caso, as possíveis medidas irregulares são:

  • a antecipação da transferência do benefício do Auxílio Brasil e do Auxílio Gás;
  • o aumento do número de famílias beneficiadas pelo Auxílio Brasil;
  • a antecipação de pagamento de auxílio a caminhoneiros e taxistas;
  • e o programa de negociação de dívidas com a Caixa Econômica Federal, entre outros.

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