SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O prêmio São Paulo de Literatura divulgou nesta segunda os finalistas de sua edição de 2023. A maior particularidade desse ano é a ausência da Companhia das Letras, que cometeu um erro na inscrição de todos os seus autores e ficou de fora da premiação.
A omissão do maior grupo editorial do país causou uma diversificação na lista de editoras indicadas a melhor romance, neste que é o prêmio literário que oferece maior remuneração em dinheiro no Brasil, pagando R$ 200 mil a cada um dos vencedores.
Se no ano passado 70% dos livros finalistas na categoria geral de romance eram da Companhia, dessa vez há um equilíbrio maior, com obras publicadas por sete editoras diferentes: Autêntica, Patuá, Planeta, Record, Reformatório, Rocco e Todavia.
Na outra categoria, de melhor romance de estreia, há ainda mais casas indicadas: Autêntica, Incompleta, Macondo, Nós, Patuá, Quelônio, Record e Todavia, num total de oito, contra sete do ano passado.
Entre os indicados, há nomes conhecidos como Frei Betto, Xico Sá e Cristovão Tezza, mas a maior parte é de autores em ascensão como é a proposta do prêmio, algumas já com trabalho em diversas editoras de renome, como Mariana Salomão Carrara, Marcela Dantés e Nara Vidal.
Veja a lista completa a seguir.
Melhor romance publicado em 2022
Cinthia Kriemler, Viúvas de sal (Editora Patuá)
Cristovão Tezza, Beatriz e o poeta (Todavia Editora)
Frei Betto, Tom vermelho do verde (Editora Rocco)
Ieda Magri, Um crime bárbaro (Autêntica Editora)
João Almino, Homem de papel (Editora Record)
Marcela Dantés, João Maria Matilde (Autêntica Editora)
Mariana Salomão Carrara, Não fossem as sílabas do sábado (Todavia Editora)
Nara Vidal, Eva (Todavia Editora)
Paula Fábrio, Estudo sobre o fim: bangue-bangue à paulista (Editora Reformatório)
Xico Sá, A falta (Editora Planeta do Brasil)
Melhor romance de estreia publicado em 2022
Alexandre Alliatti, Tinta branca (Editora Patuá)
Carla Piazzi, Luminol (Editora Incompleta)
Cristianne Lameirinha, A tessitura da perda (Editora Quelônio)
Denise SantAnna, A cabeça do pai (Todavia Editora)
Helena Machado, Memória de ninguém (Editora Nós)
Jessica Cardin, Para onde atrai o azul (Editora Quelônio)
Leonardo Piana, Sismógrafo (Editora Macondo)
Silvana Tavano, O último sábado de julho amanhece quieto (Autêntica Editora)
Taiane Santi Martins, Mikaia (Editora Record)
Tito Leite, Dilúvio das almas (Todavia Editora)
WALTER PORTO / Folhapress