Os sete quilômetros de corredor de ônibus no Quadrilátero Central abrangem duas avenidas e quatro ruas. São 90 quarteirões, onde o pavimento já começou a ser totalmente trocado por asfalto de alta resistência para suportar o peso dos veículos por muitas décadas. Mas a substituição do piso é a última etapa do processo; só acontece depois que a empresa responsável pela obra realiza os outros serviços previstos – adequação das calçadas nas esquinas, seguida da instalação de pisos podotáteis e de rampas de acessibilidade.
E é aí que as coisas ficam aparentemente ‘bagunçadas’ por um tempinho, até que o asfalto seja trocado e a obra finalizada naquele trecho, conforme explica o secretário Municipal de Obras Públicas, Pedro Pegoraro. “Depois de construídas as rampas, nas calçadas, a construtora não faz um acabamento perfeito ao redor delas, na pista, porque nos próximos dias o asfalto será refeito e, portanto, seria um trabalho inútil, além de desperdício de dinheiro”, explicou
.O secretário de Obras ainda lembrou que, em cada quarteirão, são quatro esquinas. Ou seja, com a soma de 90 quarteirões, temos 360 esquinas para adequar. “Mas a boa notícia é que esta etapa terminará em breve e, depois que a obra toda terminar, o Centro terá a revitalização que há muito tempo merece, além de ganhar um corredor que agilizará o trânsito e o transporte coletivo”, avisou.
As avenidas por onde passarão o corredor do Quadrilátero Central são a Jerônimo Gonçalves e a Francisco Junqueira. E as quatro ruas do corredor são a Visconde de Inhaúma e a Barão do Amazonas (da Francisco Junqueira à Nove de Julho) e a Florêncio de Abreu e a Lafaiete (da Jerônimo Gonçalves até a Independência).
Obras na Nove de Julho também interferem no Centro
Além da obra do corredor do Quadrilátero Central, que recebe investimentos da ordem de R$ 20 milhões e está sendo executada pela Construtora DGB, com prazo de entrega previsto para maio do ano que vem, a região central vive o impacto de outra grande obra, executada pela empresa Metropolitana
.Neste caso, o investimento é de R$ 31 milhões e garantirá, além da revitalização completa da Nove de Julho, a construção de um corredor de ônibus na avenida, que é tombada pelo Conppac. O contrato ainda prevê a construção de mais de 3 km de galerias de águas pluviais, descendo da Nove de Julho até a avenida Francisco Junqueira por duas ruas da região central – a Marcondes Salgado e a São José. O objetivo é acabar com os alagamentos provocados pelas chuvas na região.