BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O governo federal exonerou nesta terça-feira (24) o número 3 da atual direção da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), Paulo Maurício Fortunato, e dispensou outros dois diretores investigados pela Polícia Federal por suspeita de uso irregular do software First Mile.
As dispensas e a exoneração foram assinadas pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa, e publicadas no Diário Oficial da União.
Fortunato já havia sido afastado do cargo por decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal).
Ele atuou durante o governo de Bolsonaro como diretor de Operações de Inteligência da agência –área responsável por adquirir e manusear o software cujo uso é investigado.
Já no governo Lula, foi nomeado como secretário de Planejamento e Gestão, o terceiro cargo mais alto na estrutura da Abin, pelo atual chefe da agência, Luiz Fernando Corrêa.
Durante as buscas em sua residência na sexta (20), a PF encontrou US$ 171 mil em espécie.
Os nomes dos dois outros oficiais de inteligência dispensados dos cargos de direção não foram divulgados por causa do sigilo imposto aos servidores da Abin.
FABIO SERAPIÃO / Folhapress