A Polícia Civil descartou que o corpo encontrado no rio Jundiaí seja do garçom Adaílton Pereira da Silva, 32 anos, o garçom que está desaparecido desde o dia 21 de outubro. Segundo o delegado responsável pelo caso, um amigo do rapaz fez o reconhecimento do corpo localizado na tarde de ontem, 25, e não identificou a vítima.
O cadáver foi encontrado as margens do rio, preso em uma árvore. Os bombeiros fizeram a retirada do corpo, que foi levado para o Instituto Médico Legal (IML). Além disso, as características físicas do homem encontrado na água são diferentes das do garçom, principalmente a cor da pele.
As equipes realizam buscas no local desde o dia seguinte ao desaparecimento de Adaílton. Ele foi visto pela última vez a noite, em uma adega onde estava com amigos. Próximo ao local, na Estrada do Varjão, alguns pertences que eram do garçom foram encontrados ensanguentados, inclusive a chave do carro dele. Por conta disso, a primeira hipótese é de que ele é quem estaria desaparecido no rio.
Agora, a polícia investiga quem é essa nova vítima, além de seguir na busca pelo garçom.
Sobre o desaparecimento:
Adaílton saiu do trabalho em um restaurante e se encontrou com amigos em um bar, no dia 21 de outubro. Uma testemunha que estava no local diz que três homens entraram e ficaram encarando o garçom durante a confraternização. Momentos depois, ele saiu e não voltou mais.
Na mesma noite, moradores a região ouviram uma briga próximo a estrada do Varjão e viram três homens agredindo uma pessoa desconhecida. Depois, eles foram em direção do rio Jundiaí e as testemunhas ouviram um barulho de que algo teria sido jogado na água.
Os amigos de Adaílton perceberam que o carro do rapaz permanecia estacionado em frente à adega, com todos os pertences.