Homem é assaltado duas vezes em menos de uma hora em ruas de Fortaleza

CURITIBA, PR (FOLHAPRESS) – Um homem que trabalha como motociclista de aplicativo foi assaltado duas vezes em menos de uma hora, em Fortaleza (CE), na madrugada desta terça-feira (24). Ele se feriu durante um dos assaltos, mas sem gravidade.

Os casos foram registrados em boletins de ocorrência, e a Polícia Civil do Ceará disse nesta quinta (26) que realiza diligências para apurar os fatos. O segundo crime foi flagrado por câmeras de segurança.

A Polícia Civil do Ceará disse à reportagem, em nota, que um dos suspeitos de assaltar o homem já foi identificado por equipes do 10º Distrito Policial. Até o final da tarde desta quinta, ele ainda não havia sido preso.

As investigações estão a cargo do 10º DP e da Delegacia de Roubos e Furtos de Veículos. “Mais detalhes serão repassados em momento oportuno para não comprometer os trabalhos policiais em andamento”, continua a nota.

Em entrevista à TV Verdes Mares, o homem, que preferiu não ter sua identidade revelada, contou que ficou muito assustado. “Acreditava que ele ia me dar um tiro, depois eu achava que ia levar uma facada”, disse ele.

O primeiro assalto foi nas ruas do bairro Antônio Bezerra e o assaltante segurava uma arma de fogo. A motocicleta, o celular, a mochila e o capacete que o motociclista fornecia ao passageiro foram levados pelo criminoso.

Quase uma hora depois, enquanto a vítima andava a pé, já em ruas do bairro vizinho, Quintino Cunha, outros criminosos avançaram com um carro contra ele, que bate em um poste e cai no chão. Ele se levanta ao mesmo tempo em que é ameaçado por um dos assaltantes com uma faca.

Os criminosos ainda abaixam as calças do homem para saber se a vítima escondia o celular. “Me pediram o celular e expliquei para eles que não tinha mais pois eu tinha acabado de ser assaltado. Não tinha nada para dar para eles. A única coisa que tinha era o outro capacete que sobrou do primeiro assalto”, disse ele. O capacete foi levado pelos assaltantes.

O homem disse que trabalha há nove meses como motorista de aplicativo, sua única fonte de renda. “Estou no aguardo. De repente, a polícia consegue encontrar minha moto, para eu poder voltar a trabalhar”, disse ele.

CATARINA SCORTECCI / Folhapress

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