A Polícia Civil investiga o caso de estupro envolvendo um policial militar reformado, de 51 anos e uma adolescente de 16 anos em Praia Grande. Ela chegou a escrever uma carta relatando os abusos que teria sofrido e também de ter aplicado testosterona no corpo. A Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) está cuidando do assunto.
Na carta, ela relatou que os abusos sexuais começaram em 2021, quando tinha 13 anos. Segundo ela, o padrasto também teria injetado testosterona nela para que ficasse com um “corpo mais bonito” em meio aos abusos.
O primeiro contato aconteceu na volta de um passeio, em Peruíbe. E dali em diante, nunca mais parou. De acordo com o advogado Octávio Rolim, os abusos ocorreram desde 2021. Mas em 2022, os abusos psicológicos se tornaram recorrentes.
A mãe da vítima, que também é policial militar, disse que o relacionamento com o homem durou 12 anos e que ele se considerava “pai” da menina. Mas diante da situação, ela se mostrou extremamente decepcionada e incrédula com a atitude dele.
Já a defesa do padrasto, acusado de ter cometido o estupro e de aplicar a testosterona nega a acusação. A Delegacia da Defesa da Mulher investiga o caso.