Brasileiro diz estar vivendo terror em Gaza e pede mais esforços por repatriação

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Após 25 dias em uma zona de guerra, o palestino com cidadania brasileira Hasan Rabee, 30, esperava conseguir sair da Faixa de Gaza com suas duas filhas nesta quarta-feira (1º), quando o trânsito de pessoas na passagem de Rafah foi liberado pela primeira vez desde o início do conflito entre Israel e o grupo terrorista Hamas.

Brasileiros, porém, ainda não foram autorizados a sair da região, bombardeada sem interrupções desde os ataques do Hamas a Israel no último dia 7. “Até o momento, não existe informação de quando os brasileiros na Faixa de Gaza vão sair”, afirmou Rabee em um vídeo. “O governo federal não está fazendo esforço para tirar os brasileiros. (…) Infelizmente a gente vai ficar aqui. Terror.”

“Ainda não há brasileiros na lista divulgada hoje”, disse o embaixador brasileiro na Cisjordânia, Alessandro Candeas. “Acredito que em breve novas listas serão publicadas, e espero que nossos brasileiros estejam nelas.”

Os civis foram autorizados a entrar em Rafah às 9h45 locais, depois que autoridades do Cairo anunciaram uma abertura excepcional para quase 90 feridos e mais de 540 pessoas de vários países. Ainda não é possível determinar quantas pessoas conseguiram sair do território devastado pela guerra.

Rabee ainda passa por dificuldades para encontrar remédios para a sua filha no território bloqueado por Israel. “A gente está passando por um massacre, uma miséria. As minhas filhas estão bem doentes, com febre há dois dias”, afirmou ele.

Redação / Folhapress

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