O assunto do Jorge Kajuru é o projeto de lei enviado ao Congresso pelo Executivo com propostas que alteram a Lei do Ensino Médio, implantada no governo Temer e que vinha sendo alvo de críticas.
O novo ensino médio estabelecido em 2017 aumentou a carga horária para 3 mil horas, dividida em dois blocos- um com disciplinas básicas, matemática e português, e outro com matérias de escolha dos estudantes.
Na prática, o teto para disciplinas básicas acabou se revelando insuficiente e surgiram muitas distorções na oferta de novas disciplinas – nos poucos casos em que elas foram ministradas.
A nova proposta aumenta de 60 para 80 por cento a carga obrigatória das disciplinas tradicionais, com menos tempo para o currículo diversificado – que ainda precisará abranger três áreas de conhecimento.
Para os cursos de formação profissional, a carga obrigatória será menor, desde que cumpram a carga horária pré-estabelecida de formação técnica. O projeto elaborado sob a coordenação da equipe do ministro da Educação Camilo Santana está sendo bem recebido.
Ele corrigiu distorções sem quebrar a essência da reforma anterior – diversificação do currículo, integração com educação profissional e aumento da carga horária no ensino médio.
Veja abaixo: