Nesta quarta-feira (01), a Câmara dos Deputados e o Senado Federal vão eleger seus presidentes para os próximos dois anos. O atual presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e o do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), tentam a reeleição.
A tendência é que Lira tenha maior facilidade para se reeleger.
O ano legislativo será aberto oficialmente hoje com os parlamentares eleitos nas eleições de 2022.
De acordo com pessoas próximas ao preisdente Lula, a probabilidade de Lira se eleger com uma ampla margem de votos é bastante alta. Existe, inclusive, a possibilidade de um recorde de votação para a presidência da Câmara. O recorde atual pertence aos ex-presidentes João Paulo Cunha (PT), em 2003, e Ibsen Pinheiro (PMDB), em 1991, ambos com 434 votos. O total de deputados é de 513.
No Senado a disputa por ser mais apertada. O atual presidente da casa, Rodrigo Pacheco, enfrenta resistências dentro do próprio partido e terá um concorrente que pode ameaçá-lo: o ex-ministro do governo de Jair Bolsonaro, Rogério Marinho (PL-RN).
De acordo com informações obtidas pela reportagem da Nova Brasil, Pacheco tinha o apoio de seis partidos até a última segunda-feira (30), enquanto Marinho tinha o apoio de outros três.
Como a votação é secreta, a chance de surpresas sempre existem, embora não sejam prováveis no atual cenário.
No plenário do Senado, a votação está marcada para às 16h; Na Câmara, a cerimônia de posse inicou pela manhã e a votação para a presidência da casa tem horário ainda imprevisível.
