A produção dos chamados radiofármacos pode ser paralisada novamente antes mesmo da segunda quinzena deste mês. A afirmação é do ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes. O chefe da pasta afirma que o Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares, o IPEN, responsável por 85% da produção nacional, já interrompeu a produção este ano, em 20 de setembro.
Pontes disse que, caso o Congresso não aprove um aumento orçamentário de R$ 89 milhões, a história vai se repetir, por falta de verba para importação de insumos. Os radiofármacos são essenciais para a medicina nuclear, que é aplicada em tratamentos de câncer por radioterapia e na realização de exames de imagem.
A primeira interrupção durou até o início de outubro e levou alguns hospitais a anunciar a paralisação de tratamentos e exames. A produção só foi retomada após a pasta anunciar uma liberação de R$ 19 milhões.