Homem que tentou estuprar mulher salva por motorista de ônibus é suspeito de 2º crime

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A Polícia Civil de São Paulo investiga uma nova tentativa de estupro que, suspeita-se, pode ter sido praticada pelo mesmo homem que tentou violentar uma mulher na zona sul da capital e que conseguiu escapar após a intervenção do motorista e dos passageiros de um ônibus.

Esse novo ataque ocorreu no último dia 3 de novembro, igualmente na zona sul, e a vítima também conseguiu escapar após reagir e receber a ajuda de outra mulher que passava pelo local. As mulheres chegaram a entrar em luta corporal com o homem, para tentar prendê-lo, mas ele conseguiu escapar.

Conforme imagens de câmeras de segurança, o suspeito, de camiseta, bermuda e boné, rendeu a vítima e passou a caminhar ao lado dela, com a mão na cintura da mulher, fazendo ameaças, muito semelhante à forma como agiu o homem que tentou estuprar a mulher em 23 de outubro.

O porte físico também é parecido. Como este segundo ataque ocorreu à noite, por volta das 23h, a identificação é mais difícil do que a primeira.

Ainda conforme as imagens, os dois caminham por alguns metros em direção a um carro estacionado na rua, supostamente abandonado, coberto por uma lona preta. O agressor tenta, então, obrigar a vítima a entrar no veículo, ela resiste, e passa atacá-lo quando percebe a vinda de uma mulher para ajudá-la.

O homem tenta fugir do local correndo, mas as mulheres passam a persegui-lo. Elas conseguem derrubá-lo, começam a agredi-lo. As duas rolam no chão com o ele, pedindo apoio em uma rua deserta, mas o suspeito foge antes de alguém chegar para ajudá-las.

Procurada, a Polícia Civil informou os dois casos são investigados pela 2ª Delegacia de Defesa da Mulher. Ainda segundo ela, um suspeito foi apresentado para ambas as vítimas, mas elas não o reconheceram como sendo o agressor.

Ainda conforme a polícia, a segunda vítima foi ouvida nesta sexta (10), quando relatou que o autor seria muito parecido com o agressor do dia 23, conforme as imagens registradas do primeiro ataque.

“A autoridade policial realiza diligências, oitivas de testemunhas e usa ferramenta de reconhecimento pessoal para localizar o autor e esclarecer os fatos”, diz nota envida pela Secretaria da Segurança.

Redação / Folhapress

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