Liminar garante saída de moradores de zonas de risco 

Rovena Rosa / Agência Brasil

A Prefeitura de São Sebastião informa que, a Justiça de Caraguatatuba concedeu liminar para que as famílias que ainda vivem nas áreas de risco possam ser removidas para abrigos. O pedido foi apresentado pela Procuradoria Geral do Estado de São Paulo e o município.

A informação foi confirmada na manhã desta quarta-feira (22) pelo Governador Tarcísio de Freitas, que permanece na região acompanhando o trabalho de salvamento, resgate e acolhimento das pessoas atingidas pelas fortes chuvas em São Sebastião.

Desde o último domingo (19), a região enfrenta consequências de temporais. Até o momento, 48 mortes foram confirmadas, sendo 47 em São Sebastião e uma em Ubatuba.

No estado, as chuvas deixaram 1.730 pessoas desalojadas e 766 desabrigadas. A situação fez com que o governo de São Paulo decretasse estado de calamidade pública nos municípios atingidos.

As áreas incluídas na decisão judicial são: Boiçucanga, Juquehy, Cambury, Barra do Sahy, Maresias, Paúba, Toque Toque Pequeno, Barra do Una, Barequeçaba, Varadouro, Itatinga, Olaria, Topolândia, Morro do Abrigo, Enseada e Jaraguá. Outras áreas podem ser identificadas e incluídas na lista, conforme esclarece o governo estadual, em nota.

A medida tem caráter preventivo e provisório e deve acabar assim que “a situação climática esteja favorável”, diz o documento que detalha a decisão. O entendimento da Justiça é que a transferência compulsória será feita “em último caso”.

Um gabinete de crise foi criado em São Sebastião para monitorar todo o trabalho de reconstrução de acessos aos bairros mais atingidos, distribuição de ajuda humanitária, desobstrução das vias, avaliação e reparos para restabelecimento do abastecimento de água, energia elétrica e telefonia. Atualmente, mais de mil profissionais estão trabalhando nessas áreas.

O governador Tarcísio de Freitas permanece na região para acompanhar as ações de resgate e acolhimento das vítimas e de reparação de acessos aos bairros mais afetados. Ele afirmou que a medida de retirada dos habitantes de zonas vulneráveis surgiu como solução e se comprometeu a aplicá-la somente quando houver, de fato, necessidade.

*Com informações da Agência Brasil e da Prefeitura de São Sebastião

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