O grupo Tatuzinho Três Fazendas, podutor da famosa cachaça Velho Barreiro, é investigado por supostamente participar de um esquema de sonegação fiscal de cerca de R$ 300 milhões. Segundo o Ministério Público, responsável pela investigação, a empresa teria realizado simulações de operações bancárias interestaduais para diminuir o valor do recolhimento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).
A 3ª Vara Criminal de Rio Claro expediu 18 mandados de busca e apreensão em endereços de empresas e pessoas físicas envolvidas. Os mandados foram cumpridos nas cidades de São Paulo, Rio Claro, Piracicaba, Vinhedo, Itu, Itapetininga, Sorocaba, Guarulhos, Araguaína (TO) e Palmas (TO).
Além da atuação de 50 auditores da Sefaz-SP, a operação contou com o apoio do Grupo de Atuação Especial do Ministério Público Estadual (Gaeco), Procuradoria Geral do Estado (PGE) e da Receita federal. As Polícias Civil e Militar foram responsáveis pelo cumprimento dos mandados.
- THMais Campinas lança canal no WhatsApp; veja como acessar
- Campinas tem 10 piscinas públicas em funcionamento; veja onde e como aproveitá-las
- 🥵🌡️ Campinas está em estado de alerta!
- Mês da Consciência Negra estimula a diversidade de expressões culturais, em Hortolândia
As investigações tiveram início em 2019. Além das transações bancárias falsas, foram identificados indícios de lavagem de dinheiro por meio do uso de empresas fantasmas e fundos de investimentos em nomes de possíveis laranjas. Os envolvidos responderão por lavagem de dinheiro, organização criminosa, estelionato e falsidade ideológica.
A equipe do THMais procurou o grupo investigado que informou trabalhar dentro da legaligalidade, veja a nota:
“A Tatuzinho, empresa brasileira atuante no segmento de bebidas quentes, com mais de 60 anos de tradição e qualidade, manifesta seu inconformismo com o envolvimento de seu nome em operação realizada por autoridades do Estado de São Paulo.
A empresa esclarece que atua dentro da legalidade, cumprindo rigorosamente suas obrigações tributárias e fiscais, e que ainda não teve acesso aos autos que motivaram os fatos objeto da fiscalização. A Tatuzinho informa que está colaborando com as autoridades competentes para esclarecer os fatos.
A Tatuzinho se coloca à disposição para quaisquer esclarecimentos adicionais.”
*Supervisão Marcela Gomes
