Boa notícia para os pacientes de diabetes. Nesta terça-feira (14/11), Santos conseguiu zerar a fila de espera e, dessa forma, passa a ampliar o número de pacientes que utilizam o glicosímetro fornecido pela Secretaria Municipal de Saúde.
De acordo com a pasta, neste ano, o público atendido chega a quatro mil usuários diabéticos, que têm direito ao dispositivo em casa para medir e acompanhar os níveis de açúcar no sangue. Até 2022, eram três mil pacientes contemplados, com uma fila de espera de 700.
Os números são comemorados na Cidade neste Dia Mundial do Diabetes, celebrado nesta terça-feira. O objetivo da data é conscientizar a população sobre o reflexo da doença na saúde e na mortalidade.
Todo paciente acompanhado pelo Sistema Único de Saúde (SUS) que descobre ter diabetes pode retirar os medicamentos e insumos (pertencentes à Remume – relação municipal de medicamentos) prescritos pelo médico nas policlínicas. Alguns itens são retirados no Ambesp.
“O diabetes é um dos principais fatores de risco para as doenças cardiovasculares, que são a causa número 1 de mortes no Brasil e em Santos. Havia urgência em atender todos os pacientes com qualidade. Então, a nossa equipe realizou um estudo em busca de materiais melhores, além de abrir processos de aquisição em quantidades maiores que permitiram zerar a fila. Priorizar o controle do diabetes é fundamental para evitar complicações e garantir o bem-estar”, afirma o secretário municipal de Saúde, Adriano Catapreta.
Passo a passo
Segundo a secretaria, todo mês o paciente precisa retirar os insumos e medicamentos, uma vez que o dispositivo já está em sua casa. As policlínicas entregam, conforme a prescrição, a tira para a medição e a lanceta, que é a agulha para furar o dedo. Antigamente esses insumos eram limitados; hoje a compra foi otimizada e todo o paciente diabético que foi à policlínica está recebendo os materiais sem falta.
Este foi um dos avanços no tratamento do diabetes em Santos. “Antigamente só era possível realizar duas medições por dia, hoje atendemos todas as necessidades dos pacientes”, explica Bruna Coronato, presidente da Comissão de Padronização de Produtos para Saúde (Copaps).
Alguns casos específicos de diabetes são encaminhados ao médico endocrinologista. Esses pacientes são encaminhados para o Ambesp, onde toda a assistência continua sendo oferecida, com os insumos necessários e as medicações prescritas.
“Existe uma comissão de padronização de produtos para a saúde do Departamento Financeiro (Deafin) que é responsável e trabalha constantemente para melhorar a qualidade dos insumos (como aparelhos mais intuitivos, agulhas mais finas, entre outros) e poder atender às necessidades individuais de cada paciente de acordo com a prescrição, visando dar mais qualidade de vida e aumentar a adesão ao tratamento”, conta Bruna.