RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – Taylor Swift já estava há algumas horas no Brasil nesta quinta-feira (17), quando o Hotel Fasano, em Ipanema, começou a armar seu esquema de segurança para recebê-la. Na hora do almoço, lá pelas 13h, grades de proteção já estavam prontas para serem utilizadas como forma de conter a euforia de fãs, que foram chegando timidamente ao longo da tarde.
Swift veio ao Brasil em seu jatinho particular e chegou ao hotel escoltada por um comboio de seis carros. Do lado de fora, Swifters, com são chamados seus adoradores, começavam a fazer uma pequena aglomeração cantando suas músicas e exibindo, orgulhosos, tatuagens que remetiam a músicas e discos da ídola.
Engenheiro de segurança, Rodolfo Santos tem os braços cobertos com homenagens indeléveis à cantora: em um deles, “Reputation”, nome de um álbum da loirinha; no outro, uma faca, evocando “twisted the knife”, trecho de “Say don’t go”; a lua e o planeta Saturno, numa referência a”to the moon and saturn”, pedacinho de “Seven”. Rodolfo não mostra o rosto porque mentiu no trabalho para poder escapar e ir ao show. Swifter, como se vê, leva esse negócio de ser fã muita a sério.
Para eles, a espera sob um sol de 42 graus, valeu a pena. “Nossa nem senti, por ela eu faço tudo”, disse, numa frase clássica dos ultrafãs, a farmacêutica Jennifer Nascimento. Ela veio de Imperatriz, no Maranhão, com um grupo de amigas e deu gritinhos de euforia quando o relógio marcava 17h20. Nesta hora, dois carrões pretos, de vidros mais pretos ainda, saíram do hotel.
“É ela!”, gritou uma adoradora da pop star, uma das poucas que ousou chegar perto do carro. O trânsito estava parado, mas rapidinho a fila andou e Taylor saiu dali em disparada sem dar um tchauzinho para ninguém. Policiais Militares (há dois camburões na porta do hotel) e guardas municipais acompanhavam a movimentação à distância.
Swift canta no Rio nesta sexta (17), sábado (18) e domingo (19), em shows no Estádio Nilton Santos, o Engenhão. A cidade tem taxa de ocupação dos hotéis beirando os 100% nesses dias, e terá segurança reforçada nos arredores de onde ocorrerão as apresentações. Segundo o governo do estado, durante os três dias, mais de 1.000 policiais estarão nas ruas próximas ao estádio, a partir das 13h
ANA CORA LIMA / Folhapress