Calor leva Universidade Federal do Mato Grosso a suspender aulas presenciais

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A onda de calor que atinge várias regiões brasileiras levou a UFMT (Universidade Federal do Mato Grosso) a suspender as atividades presenciais nesta quinta (16) e sexta (17) nos campi de Cuiabá, Araguaia, Sinop e Várzea Grande.

Segundo a direção da universidade, a decisão visa preservar a saúde e o bem-estar de alunos, professores e funcionários e foi baseada em dados científicos.

Na terça (14), Cuiabá ficou no topo da lista de cidades mais quentes do país, ao registrar 41,8°C, segundo o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia).

O Inmet emitiu vermelho para onda de calor em todo o território mato-grossense, indicando perigo para a saúde humana.

De acordo com ofício do pró-reitor de gestão de pessoas da UFMT, André Baptista Leite, todas as unidades universitárias deverão realizar as atividades de forma remota.

“A saúde e a qualidade de vida dos servidores e comunidade acadêmica são prioridades. Estamos considerando principalmente o alerta vermelho emitido pelo Inmet”, disse.

O forte calor na capital mato-grossense afeta até a mascote do time de futebol local, o Cuiabá Esporte Clube. Claudivan Gonçalo Rodrigues, o Douradinho (peixe típico do rio Cuiabá), contou que tem mudado a rotina de exibição para amenizar as altas temperaturas.

“Este ano, em que o calor está mais intenso, estamos priorizando sempre as ações no fim da tarde ou à noite, que está menos quente”, disse o homem que usa uma fantasia pesada.

Considerando todo o país, o município que teve a maior temperatura nesta quinta foi Porto Murtinho, em Mato Grosso do Sul, com 43,4°C. O estado, por sinal, teve cinco das sete cidades mais quentes do dia: Corumbá (42,3°C), Aquidauana (41,3°C), Nhumirim (41,2°C) e Coxim (40,9°C).

A cidade do Rio de Janeiro teve por volta das 13h desta quinta a temperatura mais alta do ano, com 40,6°C, registrada na estação meteorológica de Marambaia, segundo o Inmet. A marca superou a de 40,4°C do último domingo (12), medida na Vila Militar.

Redação / Folhapress

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