Seleção coleciona marcas negativas antes de pegar Argentina de Messi

SANTOS, SP (UOL/FOLHAPRESS) – O técnico Fernando Diniz acumula marcas negativas na seleção brasileira antes de enfrentar a Argentina, terça-feira (21), no Maracanã, pela sexta rodada das Eliminatórias para a Copa do Mundo.

O Brasil de Diniz tem duas vitórias, um empate e duas derrotas em cinco jogos: um aproveitamento de apenas 46,6% que deixa o time na quinta colocação das Eliminatórias, atrás de Colômbia, Venezuela, Uruguai e Argentina.

Como se não bastassem os maus resultados, Fernando Diniz vê a seleção alcançar marcas históricas (mas negativas). O Brasil nunca havia perdido dois jogos consecutivos nas Eliminatórias Sul-americanas antes de cair para Uruguai e Colômbia.

A seleção ainda foi derrotada pela Colômbia pela primeira vez no torneio sul-americano e viu dois tabus serem quebrados pelo Uruguai em Montevidéu.

O Brasil defendia invencibilidade de 37 jogos nas Eliminatórias antes de perder por 2 a 0 para o Uruguai. E a Celeste não derrotava o time canarinho há 22 anos.

Fernando Diniz precisará fazer a seleção reagir para evitar outro recorde negativo: o Brasil que enfrenta a Argentina nunca perdeu em casa na competição classificatória do continente para a Copa do Mundo.

ARGENTINA TAMBÉM DERRAPA

Atual campeã do mundo, a Argentina não vive crise, mas acendeu sinal de alerta nas Eliminatórias.

Os “Hermanos” perderam por 2 a 0 para o Uruguai, em plena La Bombonera, na última quinta-feira.

Mesmo assim, a Argentina lidera a competição com 12 pontos: quatro vitórias e um empate.

Mordido após a derrota em casa, Messi enfrentará o Brasil no Maracanã, onde foi campeão da Copa América em 2021.

DESPEDIDA DE DINIZ

A partida entre Brasil e Argentina no Maracanã certamente marcará o último jogo do técnico Fernando Diniz pelas Eliminatórias.

Com contrato até junho de 2024, Diniz terá apenas amistosos e a Copa América pela frente após enfrentar a Argentina.

A CBF pretende contar com Carlo Ancelotti, atualmente no Real Madrid, no segundo semestre de 2024. O presidente Ednaldo Rodrigues garante ter um acerto. O italiano desconversa.

LUCAS MUSETTI PERAZOLLI / Folhapress

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