SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O calor no Rio de Janeiro voltou a bater recorde neste sábado (18), com 41,9°C registrados ao meio-dia pelo Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) na estação de Marambaia, na zona oeste da capital.
A sensação térmica também teve nova alta, com 59,7°C verificados em Guaratiba no começo da manhã, às 8h10, na mesma região, segundo o AlertaRio, sistema da prefeitura carioca.
Na sexta (17), o Rio havia registrado sensação térmica de 59,3°C em Guaratiba. O valor era o maior índice já registrado no município desde que o sistema Alerta Rio, da prefeitura, começou a fazer a medição, em 2014. Como as temperaturas ainda devem subir, segundo o Inmet, é possível que novas máximas sejam registradas ainda neste sábado.
O Rio de Janeiro está sob alerta de tempestade do Inmet até as 12h deste domingo (19), junto com São Paulo, todo o Centro-Oeste e partes do Espírito Santo e de Minas Gerais.
Isso porque a chegada de uma frente fria pelo litoral neste sábado deve provocar temporais, com rajadas de vento que podem chegar a 100 km/h na região Sudeste.
Com isso, a temperatura, que se mantém alta na atual onda de calor, pode ter queda brusca, como a de 13°C de sábado para domingo em São Paulo, segundo previsão do instituto. Além da queda de temperatura e dos temporais, há risco de granizo por causa do contraste de temperaturas.
Entre este domingo e a segunda-feira (20), grandes volumes de chuva podem atingir São Paulo, especialmente no centro-norte do estado, capital, região metropolitana, faixa litorânea e região do Vale do Paraíba, além do sul de Minas Gerais, região da Zona da Mata mineira, e no Rio de Janeiro.
Por causa das altas temperaturas, o Brasil registrou recorde na demanda por energia na última segunda-feira (13).
De acordo com o ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico), um recorde na demanda instantânea de carga do SIN (Sistema Interligado Nacional) foi alcançado às 14h17, quando se atingiu o patamar de 100.955 MW (megawatts). Foi a primeira vez na história do SIN que a carga superou a marca de 100 mil MW.
Redação / Folhapress