Professora brasileira é encontrada morta dentro de banheira na Austrália

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Uma professora brasileira de 43 anos foi encontrada morta em um apartamento em Sydney, na Austrália.

O corpo Catiúscia Machado estava dentro da banheira na residência onde ela morava. A vítima era natural de Canoas, no Rio Grande do Sul. O caso aconteceu na noite de sábado (25).

Eliaide Machado, mãe da brasileira, contou que o namorado da filha é o suspeito do crime. A declaração foi feita em entrevista à Rádio Gaúcha.

O homem, de 40 anos, foi preso pela polícia local. Ele foi identificado pela polícia local como Diogo de Oliveira.

A mãe afirmou que o suspeito agrediu sua filha durante uma discussão e, ao tentar se defender, ela caiu e bateu a cabeça na banheira.

O corpo dela foi encontrado com gelo após vizinhos acionarem a polícia. Os agentes chegaram ao local por volta das 21h50.

Uma autópsia sobre a causa da morte está em andamento. A perícia acredita que a mulher foi morta entre 18h de sexta-feira e 21h55 do sábado.

VÍTIMA VIVIA NA AUSTRÁLIA DESDE 2022

Catiúscia Machado era professora e tinha especialização em psicopedagogia clínica e institucional. A mãe dela contou que ela e o suspeito se conheceram há mais de um ano, no Espírito Santo. Eles se mudaram para a Austrália juntos, em março de 2022, lembrou a mãe à Rádio Gaúcha.

Segundo a mídia da Austrália, o suspeito não solicitou a soltura mediante pagamento de fiança. Ele deverá ser julgado no Tribunal Local de Burwood em 24 de janeiro. A reportagem não localizou a defesa do suspeito. O espaço segue aberto para manifestação.

Em nota, o Ministério das Relações Exteriores, por meio do Consulado-Geral do Brasil em Sydney, afirmou que permanece à disposição para prestar assistência consular aos familiares da nacional brasileira.

EM CASO DE VIOLÊNCIA, DENUNCIE

Ao presenciar um episódio de agressão contra mulheres, ligue para 190 e denuncie.

Casos de violência doméstica são, na maior parte das vezes, cometidos por parceiros ou ex-companheiros das mulheres, mas a Lei Maria da Penha também pode ser aplicada em agressões cometidas por familiares.

Também é possível realizar denúncias pelo número 180 -Central de Atendimento à Mulher- e do Disque 100, que apura violações aos direitos humanos.

Há ainda o aplicativo Direitos Humanos Brasil e através da página da Ouvidoria Nacional de Diretos Humanos (ONDH) do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH). Vítimas de violência doméstica podem fazer a denúncia em até seis meses.

Redação / Folhapress

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